As unidades de saúde e o Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde de Itajaí (CEPICS) passarão a oferecer uma nova técnica de massagem em bebês: a shantala. Nesta sexta-feira (31), ocorre a última aula do curso de capacitação sobre o assunto para profissionais da saúde do município. O encerramento será realizado, às 14h45, com uma aula prática no CEI Professora Rosana Aparecida De Souza, localizado na Rua Felipe Reiser, 650, bairro São João.

O curso de shantala é oferecido gratuitamente pela Secretaria de Saúde de Itajaí e faz parte da proposta de capacitação dos servidores em novas modalidades terapêuticas em Práticas Integrativas e Complementares. Ao todo, 25 servidores participam da capacitação.

Nos dias 15 e 24 deste mês, os servidores tiveram aulas teóricas sobre a técnica. Nesta sexta-feira (31), eles vão poder colocar em prática os benefícios da shantala diretamente com bebês. Após o curso, eles irão aplicar a técnica em suas unidades de saúde e multiplicar os conhecimentos com colegas e pacientes.

O que é a shantala?

A shantala é uma massagem milenar que as mães indianas faziam em seus bebês para ampliar os momentos de contato com o filho, fortalecendo o vínculo entre eles. Antes de ser uma técnica, ela é uma arte de dar e receber amor. A idade recomendada para a realização da shantala no bebê é a partir do primeiro mês até os cinco meses.

Os benefícios da técnica são relaxamento, bem-estar, melhora da respiração e do sono, melhora no funcionamento gastrointestinal, alívio e prevenção de cólicas, estimulação dos movimentos, além de auxiliar no desenvolvimento sensório-motor e no crescimento físico. A shantala ainda estimula a resistência imunológica e o autoconhecimento da criança, permitindo que os pais aprendam a linguagem corporal do bebê.

Além do curso de shantala, a Secretaria Municipal de Saúde também vai oferecer para os profissionais de saúde, nos próximos meses, os cursos gratuitos em Auriculoterapia, Aromoterapia e Florais de Bach. A intenção é que as práticas integrativas sejam cada vez mais utilizadas nas unidades de saúde como opção de recurso terapêutico. 

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