A região norte de Balneário Piçarras já está próxima de receber seu reservatório de água. A construção já passa dos 75% do andamento e após a conclusão, 500 mil litros de água ficarão reservados no Bairro Itacolomi, amenizando os efeitos da escassez durante a temporada de verão em todo o município.

A construção se encontra com 77% das obras concluídas, segundo a Secretária de Planejamento, “a obra está em andamento e houve medição recente, dando o parecer que o nível de trabalho está de acordo com o tempo de entrega do reservatório”, frisou a Secretária de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Sustentável, Deisy Cristine da Silva Martins.

A obra se iniciou com a execução de um reservatório para dois milhões de litros de água semienterrado, localizado anexo à Estação de Tratamento de Água (ETA), passando pela implantação de adutora de ferro fundido de aproximadamente 3,3 quilômetros. A tubulação e a construção de subestação de energia elétrica na ETA foram necessárias para o bombeamento da água até o reservatório. A obra é fiscalizada por um profissional da engenharia civil.

“O reservatório atual está no extremo sul (em Penha), abastecendo de montante para jusante, ou seja, Balneário Piçarras que produz a água, recebe por último e, com o reservatório elevado construído ao norte (Bairro Itacolomi), você pressuriza a rede de traz para frente (jusante para montante) e equilibra o sistema”, explicou o responsável pelo gerenciamento e fiscalização da obra, Josué Dagoberto Ferreira.

O recurso para a construção é de R$ 5.326.881,90, provenientes da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). “O desenvolvimento da nossa cidade passa por melhorias nos serviços básicos. O reservatório garante que a população do Bairro Itacolomi e de toda Balneário Piçarras seja melhor atendida no abastecimento de água, principalmente, em época de alta temporada, que é quando o consumo aumenta significativamente”, enfatizou o prefeito, Leonel Martins.

Entraves administrativos

O projeto é de 2012, porém entraves administrativos causaram a morosidade do processo, mas que já estão solucionados, segundo o responsável pela fiscalização. “A obra está com todas as pendências equacionadas. As obras foram retomadas e com previsão de conclusão até o fim desse ano. Vai ser interligada ao sistema existente”, frisou Josué.

“Houve uma morosidade na questão administrativa do processo em decorrência de exigências da Celesc para que se fosse feito uma subestação única. A Celesc não aceita mais que tenham duas entradas de energia elétrica para o mesmo usuário. Tivemos que fazer uma subestação transformadora para atender a capacidade total da ETA e do reservatório. Essa alteração demandou uma tramitação morosa dentro da Celesc e dentro da Funasa”, explanou.

Entretanto, para o Engenheiro Josué, a solicitação da Celesc foi pertinente “Por outro lado, o sistema atual estava obsoleto, e o fato de a Celesc exigir uma nova estação foi uma medida de segurança, garantia e vida útil ao sistema, então, o sistema saiu beneficiado e a cidade beneficiada com a alteração”.

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