‘Mate e congele”. Essas são as instruções do Departamento de Recursos Naturais da Geórgia (EUA), que junto de outros 15 estados americanos estão em alerta por conta do peixe cabeça-de-cobra (Channa argus), um predador voraz, que estaria assustando os moradores daquele país. O peixe recebe esse nome por causa de sua cabeça achatada.
Os governos e cientistas pretendem estudar os exemplares encontrados e mapear sua presença. O peixe é originário da China, Rússia e da península da Coreia, e pode chegar a medir mais de 80 centímetros. Ele tem um grande apetite – se alimenta de outros peixes, rãs e pequenos lagartos.
Além disso, o cabeça-de-cobra possui a notável capacidade de sobreviver fora da água durante alguns dias – se arrastando e com pequenos saltos, pode percorrer pequenas distâncias. É capaz, por exemplo, de chegar até algum outro curso de água, para buscar mais alimentos. Uma vez que o peixe aparece em um habitat, é difícil combatê-lo, por causa de sua alta taxa reprodutiva.
Departamento de Recursos Naturais dos EUA recomentou: “Lembre-se que este peixe pode sobreviver fora da água. Se for possível, faça fotos do exemplar e tome nota do local em que foi capturado (curso d’água, marcos terrestres, GPS)”. O comunicado oficial da Geórgia também recomenda que sejam tiradas fotos dos peixes, “inclusive imagens de detalhe da boca, barbatana e cauda”, para que possam verificar se é mesmo o peixe, e, de modo algum devem soltá-lo de volta à água ou – nesse caso bem específico – nem mesmo na terra.
Os cabeças-de-cobra podem, além disso, sobreviver em água com baixas taxas de oxigênio, o que lhes dá uma vantagem competitiva em relação a outras espécies, como trutas e robalos, que precisam de mais oxigênio.
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