O empresário, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, protocolou, nesta segunda-feira (05) um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a determinação de busca e apreensão do aparelho celular, dados pessoais armazenados em nuvem, bloqueio das contas bancárias e censura das redes sociais.
No dia 23 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão contra oito empresários brasileiros, entre eles, Hang, sob o argumento de que estariam arquitetando um golpe de estado.
“Creio que o ministro Alexandre de Moraes foi levado ao erro, pois a decisão teve por base, única e exclusivamente, uma matéria. Depois, entrou o senador Randolfe Rodrigues, pedindo bloqueio de contas bancárias, prisão e, principalmente, o bloqueio das redes sociais”, comenta o empresário.
Os advogados de Luciano Hang só tiveram conhecimento da decisão pela imprensa e o acesso ao processo foi no dia 31 de agosto, oito dias depois da determinação do STF em realizar a busca e apreensão na casa dos empresários. No documento enviado ao STF, os advogados elencaram várias incongruências da decisão.
Hang afirma que segue tranquilo, pois tem ao seu lado a verdade e a consciência limpa. “Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros. Sigo acreditando no Brasil e na nossa democracia”, frisa o empresário censurado.
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