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Leão-marinho resgatado em SC tinha bala de arma de fogo alojada na cabeça

Ainda na quarta-feira, o pinípede foi hidratado e medicado. Mesmo com todos os esforços da equipe, o leão-marinho morreu no início da manhã desta quinta.

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Foto: Nilson Coelho/R3 Animal

O leão-marinho-do-Sul (Otaria flavescens), resgatado no Canal da Barra da Lagoa, em Florianópolis, na tarde de quarta-feira (14), morreu na quinta (15). O animal, um macho adulto, estava extremamente magro. Os resultados dos exames apontam que ele estava anêmico, desidratado, com sinais sugestivos de pneumonia e infecção. Durante o exame necroscópico foi encontrado uma bala (projétil) de arma de fogo.

De acordo com a presidente da R3 Animal e coordenadora do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS/Florianópolis), Cristiane Kolesnikovas, os exames de sangue detectaram que o mamífero estava com hipoglicemia e elevação de glóbulos brancos. “Isso é um indicativo de infecção no organismo”, explica. O leão-marinho media 2 metros e 90 centímetros e pesava 225 quilos. Foram coletadas amostras de órgãos durante a necropsia para auxiliar na identificação dos motivos da debilidade e possível causa que levou o animal a óbito. Independentemente do resultado, o projétil alojado na cabeça pode ter contribuído para o estado de debilidade geral do animal.

O leão-marinho foi avistado por moradores no Canal da Barra da Lagoa, que acionaram a R3 Animal por meio do PMP-BS. Uma força tarefa foi montada para resgatar o animal e transportá-lo até o Centro de Pesquisa, Reabilitação de Animais Marinhos (CePRAM). Durante a contenção e o cerco do animal, já era possível notar que ele estava com movimentos letárgicos e quase não reagia à presença da equipe.

Ainda na quarta-feira, o pinípede foi hidratado e medicado. Mesmo com todos os esforços da equipe, o leão-marinho morreu no início da manhã desta quinta. Os leões-marinhos que costumam aparecer em nossa região, durante o inverno, na maioria das vezes, são adultos e subadultos. Estes animais são oriundos de colônias reprodutivas do Uruguai e Argentina. Porém, desde 2019 já pudemos observar grupos de até 12 animais em costões da Ilha de Santa Catarina.

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Fonte: Visor Notícias

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