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Economia

Ritmo do volume de vendas do comércio diminui, mas semestre fecha positivo em SC

A leve retração de junho mostra que a retomada sustentável é incerta e que o consumo das famílias permanece cauteloso.

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Foto: Divulgação Fecomércio

O volume de venda do comércio varejista em Santa Catarina recuou 0,2% em junho, interrompendo a alta registrada desde abril. O movimento é semelhante ao cenário nacional (-1,7%) na passagem do mês.

Apesar da redução no encerramento do primeiro semestre, a recuperação econômica motivada pelo avanço na imunização traz resultados positivos no volume de vendas (1,1%) na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, o avanço foi de 3,8%, inferior ao resultado apresentado na média nacional (6,7%).  Já o acumulado de 12 meses apresenta ganhos de 6,5% no volume de vendas, enquanto no Brasil a variação foi de 5,9%.

O comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o resultado foi positivo (0,4%) em relação a maio. No acumulado do ano, o setor cresce 14,1%, acima do resultado nacional (12,3%)- em 12 meses, a alta foi de 10,7% diante de 7,9% no país.

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Consumo cauteloso

A leve retração de junho mostra que a retomada sustentável é incerta e que o consumo das famílias permanece cauteloso. Reforça essa tendência o nível de consumo atual das famílias, que diminuiu 15,89% na passagem do mês  de julho e renovou mínima histórica ao atingir 16 pontos, segundo o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculado pela Fecomércio mensalmente.  Em julho, 87,8% dos entrevistados indicaram estar comprando menos, resultado que pode estar vinculado a aceleração dos níveis de preços, que reduz o poder de compra dos consumidores.

O resultado de junho reflete maior dinamismo das atividades econômicas mesmo diante das restrições impostas pela COVID-19 e pode ser reflexo da adoção das medidas econômicas, que ajudaram a amortecer os impactos negativos, tais como o auxílio emergencial e do programa de preservação e manutenção de emprego e renda. Além disso, a data comemorativa do Dia das Mães aqueceu as vendas do setor, ampliando o faturamento das empresas em 27,75% no comparativo com o ano anterior, movimento oposto ao ano de 2020, que apresentou elevada queda de 32,38%.

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Diminui diferenças entre segmentos

O avanço da retomada das atividades econômicas começa a impulsionar segmentos que encerraram o ano de 2020 em queda. Dentre os 10 principais grupos de atividades da pesquisa, 6 deles apresentaram perdas no ano anterior. No encerramento do 1º semestre, para o acumulado de 12 meses, três segmentos ainda permanecem no negativo: livrarias e papelarias (-20,70%), equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação (-27,7%). No segmento de combustíveis e lubrificantes, apesar da queda em 12 meses (-2,8%), o setor avança pelo quarto mês consecutivo, após interromper movimento de queda registrado desde março de 2020. No ano o crescimento foi de 3,1%.

Entre janeiro e junho, o destaque ocorreu para a recuperação dos setores de Tecidos, Vestuário e Calçados e Veículos, motocicletas, partes e peças, que reverteram o movimento de perda e avançaram 10,2% e 15,7%, no acumulado em 12 meses. No comparativo anual, os dois segmentos também lideram a retomada, com alta de 24,10% e 37,4%.

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (17,90%) e Material de construção (23,30%) também apresentaram desempenho positivo no ano de 2021. Entretanto, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceu 14,2% em 2020, encerra o 1º semestre de 2021 com queda de 1,9%. Essa modificação pode ser resultante do avanço da imunização, que possibilitou nos últimos meses a redução do isolamento social e a maior demanda pelos serviços de alimentação fora do domicílio.

Criação de postos de trabalho

O mercado de trabalho formal catarinense,  de acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), gerou no primeiro semestre de 2021 mais de 126 mil novos postos de trabalho no Estado, sendo 12.642 no comércio. Apesar do saldo positivo, ao analisar os segmentos econômicos do comércio, o movimento da retomada é gradativo e desigual.

Destaque para os setores com avanço no volume de vendas desde ano passado:  comércio varejista de materiais de construção em geral (2.181 novos postos de trabalho) e Comércio varejista de produtos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (1.424).  O Comércio de peças e acessórios para veículos automotores, que reverteu as perdas em 2021 no volume de vendas, também impulsionou o mercado de trabalho formal em SC, com a geração de 1.432 vagas.

A recuperação não foi suficiente para compensar as perdas ocorridas durante o ano de 2021. O comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, apesar dos avanços em maio (+197) e junho (+436), fechou -1.170 postos de trabalho no ano. Resultado também expressivo no comércio varejista de calçados e artigos de viagem, onde a  perda alcança 701 empregos no ano.

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Fonte: Visor Notícias

Sobre o autor:
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