Foi descoberto um novo plano para matar o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, integrante do Gaeco (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de São Paulo e responsável pela transferência do traficante Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) para um presídio federal. Outros 21 membros da Facção também foram transferidos.
A ordem foi encontrada em um bilhete interceptado em um presídio do interior de São Paulo. “Matar tanto o promotor da Gaeco e sua escolta policial”, dizia o bilhete. “Ninguém deve ficar vivo.” A carta é assinada por Gabriel Nekis, que se identifica como afilhado de Marcola, preso na penitenciária de Presidente Bernardes, em São Paulo.
A carta estava oculta no cós da calça do preso. Possivelmente seria entregue a uma advogada para ser levada a Tony Ricardo, outro preso que cumpre pena na P2 de Presidente Venceslau, no raio 1, que era habitado por Marcola. A pedido da Justiça, foram cumpridas buscas em endereços ligados a presos do grupo. Os locais serviriam para guardar as armas e abrigar membros da organização que viriam do Paraguai e da Polícia. Foram encontrados documentos, cartas, salves, recibos, telefones, mensagens. Segundo as investigações, drones estariam sendo utilizados para monitorar a casa em que Lincoln vive com a família. A polícia investiga também se advogados de presos atuam como informantes.
Após a interceptação do bilhete, dois detentos estão em isolamento e devem cumprir pena sob o regime disciplinar diferenciado que prevê regras mais rígidas. É possível que eles sejam transferidos para presídios federais.
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