A Operação Moto Perpétuo, desencadeada nesta terça-feira (23) em Curitiba, Paraná, resultou em uma série de ações coordenadas pela Receita Federal e Polícia Federal. A investigação visava um casal de empresários do setor de saúde, suspeitos de ocultar patrimônio e gerar renda através de atividades criminosas.

Esta operação segue uma investigação anterior onde o casal já era alvo por envolvimento em uma organização criminosa. Esta organização utilizava Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) para firmar parcerias com a Administração Pública e realizar fraudes diversas, incluindo desvio e lavagem de dinheiro. Apesar das ações judiciais, que incluíram o sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros, o total apreendido foi insuficiente, sugerindo ocultação adicional de patrimônio.

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A necessidade de uma nova investigação surgiu após descobertas indicando que o casal estava utilizando terceiros para esconder a propriedade de bens adquiridos, incluindo imóveis e veículos de luxo. Foram expedidos mandados de busca e apreensão não só para endereços ligados ao casal, mas também para um contador e um advogado suspeitos de ajudar na criação de empresas fantasmas e facilitação da lavagem de dinheiro.

A operação contou com a participação de aproximadamente 55 policiais federais e 10 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal. No total, foram executados 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Balneário Camboriú e São Paulo. As medidas judiciais também incluíram o bloqueio de imóveis e quotas sociais de empresas, além da apreensão de valores e veículos de alto valor.

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