Uma jovem de 19 morreu na cidade de Londrina, no Paraná, depois de ingerir cerveja e energético. O caso reacendeu a polêmica sobre o consumo de estimulantes com álcool, o que está bastante na moda na região do Litoral de Santa Catarina. Segundo informações, a jovem Isabella Bueno passou mal ainda no bar e foi levada a um hospital, onde morreu no último domingo (3). A família afirmou que ela já sofria de uma arritmia cardíaca, diagnosticada anos antes. Esse tipo de doença, silenciosa, é o que pode matar quem mistura os energéticos com alcoólicos como gin, uísque e vodka.
“Dentro da população, você não sabe quem tem um coração anormal. Várias doenças a olho nu não são diagnosticadas, como as doenças canaliculares — alteração da repolarização do coração —, não são vistas nos exames de rotina, são assintomáticas e muitas vezes só acontecem quando o coração é estimulado.”, diz o cardiologista Fernando Costa, Diretor de Promoção de Saúde da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia)
Costa afirma que a combinação de álcool e energético é perigosa logo no início do consumo. “O álcool na fase inicial é excitante, aumenta a frequência cardíaca, a pressão arterial, o tônus.” char anúncio
Além disso, algumas bebidas energéticas chegam a ter a quantidade de cafeína equivalente a cinco ou seis xícaras de café. “O uso às vezes excede aquilo que seria suportável por um coração normal”, acrescenta o cardiologista.
A arritmia (falha nos impulsos elétricos do coração) é um dos efeitos adversos dessa combinação. Ela surge na forma de palpitações, vibrações no peito, tontura, entre outros sintomas.
Mas nem sempre a arritmia dá sinais, o que aumenta o risco de evoluir para uma parada cardíaca e até morte súbita.
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