Já imaginou pagar mais de R$ 700,00 para desfrutar um café produzido com fezes de pássaro? Esse é o ingrediente especial do Jacu Bird Coffee, ou Café de Jacu, um dos mais caros do mundo. Produzido na Fazenda Camocim, no Espírito Santo, a iguaria foi descoberta pelo empresário Henrique Sloper no início dos anos 2000 e agora é exportada para o Japão, Inglaterra e Estados Unidos. De acordo com Sloper, a descoberta surgiu durante os ataques da ave Jacu à sua plantação. Por ser uma espécie protegida, o empresário não poderia espantá-la
“Assisti boquiaberto da minha sala enquanto o pássaro Jacu selecionava apenas os frutos mais maduros, deixando mais da metade do cacho, mesmo aqueles que pareciam perfeitos ao olho humano”, disse o brasileiro à Modern Farm. A ideia foi inspirada pelo café Kopi Luak, um dos mais caros do mundo, que é produzido a partir das fezes de civetas da Indonésia
“O verdadeiro desafio estava em convencer meus colhedores de café de que, em vez de frutas vermelhas, eles precisavam estar caçando cocô de pássaro.” Além de ser extraído manualmente das fezes do pássaro, as cerejas do café devem ser lavadas e descascadas para chegar ao resultado. A iguaria pode ainda chegar ao preço do quilograma a custar R$ 900. Se preferir, é possível tomar esse café de cocô de Jacu pagando US$ 1 mil o quilo.
Segundo informações, todo o processo começa quando o Jacu come os grãos. Ele faz a digestão e, como não tem estômago, elimina a casca e a polpa do grão, proporcionando um sabor peculiar. Em seguida, os grãos excretados pelo Jacu são limpos e torrados. É assim que ele vai parar na sua chácara. Em média, uma xícara desse café exótico pode sair a R$ 30, sempre quentinho, é claro.
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