O crime bárbaro que chocou o país ganha reviravoltas durante as investigações da Polícia Civil da Porto Velho, em Rondônia. Segundo a delegada Leisaloma Carvalho, responsável pelo caso, um menor de 15 anos aceitou ser comparsa nas assassinatos por desejar ficar com o bebê de uma das vítimas.
Sabendo que Fabiana Pires Batistas estava grávida de oito meses, o garoto aceitou participar o assassinato pois queria ficar com a criança. A mãe do menino estava namorando um garimpeiro e queria “sair da pobreza” dizendo para ele que estava grávida.
“Ela estava simulando uma gravidez e ia aparecer com essa criança. Ele diz que a mãe não participou do ato executório em si, mas que ele foi lá e que ele inclusive ajudou a cortar a barriga da vítima pra retirar a criança”, diz a delegada.
Depois de ser achado pelos policias, o recém-nascido arrancado da barriga da mãe foi levado até uma unidade hospitalar da capital. Segundo o Hospital de Base, criança está com quadro de saúde estável. Ainda não há previsão de alta.
Sobre o crime
Uma menina de 13 anos é apontada pela Polícia Civil de Rondônia como suspeita de matar sobrinho de sete anos e a irmã grávida, de 23 anos. A criança teria, ainda, arrancado o bebê da barriga da vítima.
A jovem de 23 anos foi encontrada em uma cova rasa em um terreno atrás de um condomínio, já o menino de sete anos foi encontrada em um rio. Segundo investigações, a adolescente teria contato com apoio de um garoto. A irmã grávida foi morta com golpes de faca e de uma barra de ferro.
Em depoimento, a menina afirmou que cometeu o crime porque sofria violência por parte da irmã. Ela contou, ainda, que já havia sido abusada sexualmente pelo cunhado.
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