A prisão do prefeito Clézio Fortunato e do vice Jaime Antonio de Souza, de São João do Itaperiú, na 5ª fase da Operação Mensageiro, levou Santa Catarina a alcançar o marco de 22 prefeitos presos sob suspeita de corrupção.
A Operação Mensageiro, que investiga o superfaturamento de contratos de coleta de lixo, luz e água, foi a responsável pela prisão de 19 prefeitos eleitos para o mandato de 2020/2024. É considerada a maior investigação de corrupção já realizada em Santa Catarina pelo Ministério Público Estadual (MPSC).
Em janeiro de 2024, o ex-prefeito de Ponte Alta do Norte, Ari Alves Wolinger, foi preso em uma operação que investigava desvios em contratos de limpeza pública. Na mesma época, o ex-prefeito de Barra Velha, Douglas Elias da Costa, foi preso na Operação Travessia, que investiga fraudes em licitações e corrupção.
Bela Vista do Toldo, no norte de Santa Catarina, teve dois prefeitos presos. Adelmo Alberti, eleito em 2020, foi detido na 4ª fase da Operação Et Pater Filium, em junho de 2021. Alfredo Cezar Dreher, que era seu vice e assumiu o cargo, foi preso na Operação Mensageiro, em abril de 2023.
Entre os 22 prefeitos presos, 18 são ex-gestores: 13 renunciaram, quatro tiveram o mandato cassado e um está afastado. Apenas quatro continuam no cargo.
O prefeito e o vice de São João do Itaperiú estão colaborando com as investigações. A administração municipal confirmou a prisão, afirmando que “está tranquila e disposta a colaborar com os próximos passos”.
A defesa do prefeito Clézio Fortunato afirmou que não pode se manifestar devido ao sigilo do processo. A defesa do vice não foi localizada.
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