Rozalba Maria Grime, de 26 anos, acusada de matar a grávida Flávia Godinho Mafra, em Canelinha, para roubar o bebê, deve passar por um novo laudo psiquiátrico antes do julgamento. Segundo o advogado dela, Rodrigo Goulart, assim que o prazo para a defesa, deve ser pedida uma nova avaliação.
Ele afirma ainda que o profissional escolhido pela defesa para conduzir o exame já trabalhou no caso Von Richthofen, com a autora do crime, Suzane, e também no caso da facada contra Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, Adélio Bispo. “Temos muito respeito pelo profissional que conduziu o primeiro exame, mas gostaríamos de um novo laudo, com a opinião de só mais um profissional”, alega Goulart.
No dia 27 de maio, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), apresentou as alegações finais do caso. O órgão pede que Zulmar Schiestl, de 44 anos, marido de Rozalba, seja absolvido do caso. Segundo o advogado de defesa dele, Ivan Roberto Martins Jr, a solicitação é que ele “não seja submetido a júri popular, pela farta gama de provas de que ele não participou e não tinha conhecimento algum sobre o que estava acontecendo” Durante a investigação, e após da análise de mensagens e áudios dos celulares dos investigados, a polícia identificou que Zulmar teria sido realmente enganado pela esposa. As informações foram divulgadas pelo portal ND+.
Ele chegou a ser preso e teve a prisão revogada. Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, eram dadas “inúmeras justificativas para que ele não a acompanhasse nos exames, além de desculpas para que ambos não mantivessem contatos íntimos”. Zulmar “acreditava piamente na falsa gravidez” da mulher, conforme o órgão. No dia do crime, Rozalba também teria dado falsas informações ao marido.
Relembre o caso
A jovem assassinada estava grávida de oito meses quando foi levada pela suspeita até uma cerâmica desativada, com o pretexto de participar de um chá de bebê surpresa. Segundo a denúncia do Ministério Público, ao chegar ao local, Rozalba usou um tijolo para agredir a jovem, que ficou desacordada. Ela, então, usou um estilete para realizar o parto forçado do bebê, que também ficou ferido.
Na sequência, ela levou a criança até o hospital, alegando que teve um parto às pressas, na rua, e que precisava de atendimento. As lesões da criança chamaram a atenção da equipe médica, que acionou a polícia. A jovem estava desaparecida desde o dia 27 de agosto e o corpo foi encontrado no dia seguinte. Ela foi sepultada no dia 29, em Canelinha, mesmo dia em que a prisão dos então suspeitos foi convertida em preventiva.
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Fonte: Com informações do ND+
Sobre o autor:
Brunela Maria
Brunela Maria é jornalista desde 2011 e formada pelo Centro Universitário IESB, em Brasília. Trabalhou no Notícias do Dia, em Florianópolis e na Record TV Brasília. Atua como repórter no portal Visor Notícias e também na WebTV desde 2019.
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