Quem é Renato Cariani, o alvo da Operação Hinsberg?
Contando com uma audiência de 7,3 milhões de seguidores no Instagram, 6,3 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e mais de 1 milhão de seguidores no TikTok
Renato Cariani, um influenciador de renome conhecido por sua presença online como professor de química, de Educação Física, atleta profissional, empresário e youtuber, com mais de 14 milhões de seguidores em suas redes sociais, foi alvo da Operação Hinsberg, conduzida pela Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa envolvida no desvio de produtos químicos destinados à produção de drogas ilícitas.
Sua presença marcante nas redes sociais se destaca no segmento fitness, contando com uma audiência de 7,3 milhões de seguidores no Instagram, 6,3 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e mais de 1 milhão de seguidores no TikTok. Além disso, ele também estabeleceu conexões com celebridades, evidenciadas por suas fotos com apresentadores de TV, cantores, modelos e outros influenciadores em suas redes sociais.
Renato também se dedica a empreendimentos comerciais, oferecendo cursos e treinamentos online, que abrangem desde orientações em nutrição até mentoria em investimentos financeiros, com pacotes a partir de 49,90 por mês. Recentemente, inaugurou uma loja com produtos sob sua marca em um shopping na zona sul de São Paulo.
A Operação Hinsberg, conduzida pela PF, resultou na execução de 12 mandados de busca e apreensão, incluindo locais associados a influenciadores digitais com grande alcance no universo fitness, como o caso do endereço vinculado a Renato Cariani. As investigações revelaram que a organização criminosa operava por meio de emissão de notas fiscais fraudulentas de empresas legalmente autorizadas a comercializar produtos químicos em São Paulo. O pagamento era realizado em dinheiro, utilizando intermediários (“laranjas”), e os criminosos se faziam passar por funcionários de multinacionais.
Estima-se que cerca de 12 toneladas de componentes químicos, como fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila, foram desviadas pela quadrilha. Essa quantidade de materiais poderia ser utilizada para produzir aproximadamente 12 toneladas de crack e cocaína prontos para o consumo.
O esquema contava com empresas fictícias para dissimular suas atividades ilegais, e a Polícia Federal enfatizou que os envolvidos serão responsabilizados pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico e lavagem de dinheiro, cada um de acordo com sua participação no caso.
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Fonte: CNN Brasil
Sobre o autor:
Barbara Machado
Barbara Machado, nascida em Florianópolis, jornalista no Visor Notícias com foco na redação. Mostrou paixão pela escrita desde os 9 anos, tendo sua poesia publicada em um livro da cidade. Encontrou sua vocação no jornalismo, adquirindo experiência em cobertura de eventos, participando de coletivas e muito mais, marcando sua trajetória com determinação, coragem e resiliência. Valoriza a precisão e a veracidade dos fatos, o que reflete sua curiosidade e responsabilidade no jornalismo.
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