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Segurança

Polícia divulga conversa do avô que fazia neta de 12 anos de esposa

Avô é polícia militar da reserva e fazia da neta sua esposa dentro de casa

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Foto: PCRS/Divulgação

Era com a neta de 12 anos que um policial militar da reserva, de 67 anos, levava uma vida de casal. A menina, estuprada pelo próprio avô, chegava a dormir na mesma cama que ele. O fato foi registrado em São Leopoldo (RS), e ganhou repercussão nacional. A prisão do homem foi registrada durante a quarta-feira (17).   “Ele chegou a dizer para a vítima que, quando a avó dela morreu, nasceu uma estrelinha no céu. Depois, quando ela foi para casa dele, o preso disse que a estrelinha desceu do céu para a casa dos dois”, conta o delegado Pablo Queiroz Rocha. Segundo a polícia, a menina também já havia sido abusada pelo padrasto.

De acordo com o delegado Pablo Rocha, o avô de 67 anos foi o responsável pela denúncia de abuso sexual por parte do padrasto contra a enteada. “Um avô que denuncia um abuso sexual, esse abusador é investigado, preso, e esse mesmo avô que denunciou o abuso por parte do padrasto, passa a praticar abuso com a neta. Ele primeiro trouxe essa neta com outros netos pra sua casa, se aproveitando de toda a confusão que se instalou na família, ele se oferece pra ajudar com os netos”, diz.

O homem teria levado duas netas e um neto para morar com ele, e foi então que começou a praticar os abusos. “Ele coloca o neto pra dormir na sala e as outras duas com ele. Quando está com as netas no quatro, inicia a prática de atos de cunho sexual, posteriormente retira do quarto a outra neta, e passa a praticamente morar maritalmente, com essa neta de 12 para 13 anos [na época]”, conta o delegado.

Ainda de acordo com Rocha, a polícia tomou conhecimento dos abusos depois que as meninas relataram para a mãe o que acontecia na casa do avô. A polícia então determinou uma medida protetiva onde o suspeito não poderia se aproximar das crianças. Mesmo assim, o homem entrou em contato com um dos netos para tentar forjar provas que inocentassem ele.

“Ele procurou o neto e propôs a ele que forjassem provas. Quando ele [neto] veio e me trouxe a gravação da conversa em que o avô tenta industriar uma prova, ele ordena ao neto que pegue o celular da menina e se faça passar por ela em uma conversa pra usar como prova. Esperamos para ver até onde ele iria. E ele veio até nós e trouxe o celular como prova de sua inocência sendo que aquilo é prova de sua culpabilidade”. No áudio em que a polícia teve acesso, o homem diz o que o neto precisa escrever do celular da menina. Veja transcrição de parte do áudio abaixo.

Suspeito: Bota assim: “oi vô, saudade”

Suspeito: Aí depois assim: “eu não sei porque a mãe insiste nessas mentiras sobre nós. Eu já disse que quem fez isso foi o [padrastro]”

Suspeito: Aí eu vou dizer assim: “o minha vidinha, eu não estava acreditando mesmo que tu tivesse feito isso.”

Suspeito: Aí ela bota assim: “é né, mas eu só não quero ferrar com a minha mãe. Desculpa.”

Depois, ele ainda fala para o menino: “Nós precisamos fazer isso aí pra dar uma rasteira na tua mãe, se nós não fizer nada ela vai me prender e aí vai dar uma merda”.

O delegado Pablo Rocha destaca também que o avô falava coisas que mexiam com a mente da menina. “A menina me falou uma frase de que ele disse a ela que quando a avó dela morreu, nasceu uma estrelinha no céu e depois quando ela veio pra casa dele, essa estrela desceu do céu e foi morar com ele. Então olha o jeito que ele está trabalhando a mente dessa criança. Uma criança que merece toda a nossa atenção, porque uma pessoa ser vítima duas vezes pela mesma espécie de criminoso, pessoas próximas, que deveriam ser fonte de carinho, é revoltante”, diz.

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Fonte: Com informações do G1RS

Sobre o autor:
Brunela
Brunela Maria
Brunela Maria é jornalista desde 2011 e formada pelo Centro Universitário IESB, em Brasília. Trabalhou no Notícias do Dia, em Florianópolis e na Record TV Brasília. Atua como repórter no portal Visor Notícias e também na WebTV desde 2019.

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