A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (12), ao menos três mandados de busca e apreensão na cidade de Araranguá, expedidos pela 1ª Vara Federal em Criciúma, na deflagração de nova fase da denominada ‘Operação Fuscus’, em endereços de empresários e empresas suspeitas de participarem de esquema envolvendo o superfaturamento de quantidades de produtos médicos/hospitalares e odontológicos adquiridos para atender a rede municipal, inclusive para o enfrentamento da emergência sanitária decorrente da pandemia mundial desencadeada pelo Coronavírus. 

Trata-se de desdobramento da operação iniciada em setembro de 2020 e que teve sua primeira fase em novembro daquele ano e uma segunda fase desencadeada em novembro de 2021, tendo iniciado a partir de representação de cidadãos inconformados com supostos mal feitos na aplicação de recursos públicos destinados ao SUS.

A operação tem por objetivo subsidiar trabalhos de investigação relacionadas as supostas práticas dos crimes de conluio e fraude ao caráter competitivo de licitações, falsidade ideológica, peculato e organização criminosa que teriam movimentado em torno de R$ 10 milhões em cerca de 15 meses, cujas penas somadas podem chegar a até 28 anos de reclusão. 

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