O desaparecimento de duas jovens após irem a uma festa está sendo investigada pela Polícia Civil. As amigas decidir ir até a balada conhecida como Paraíso na Lajem localizada na rua Silveira Sampaio, no bairro do Morumbi, próximo à comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, na última quinta-feira (3). Julia Renata Garcia Rafael, de 26 anos, e Claudia Cristina, de 35, teriam chegado por volta das 21 horas.
O proprietário do local afirmou que as amigas foram com ele até o local da festa e aproveitaram, apesar da aglomeração de cerca de 200 pessoas, em plena pandemia de Covid-19. Por volta das 4h, uma amiga de Claudia enviou uma mensagem perguntando onde ela estava, enquanto aguardava próximo da festa em um estacionamento, onde uma van a levaria para casa. Claudia respondeu que ainda estava na casa noturna e esta foi a última mensagem registrada.
Segundo as investigações, as amigas perderam a carona com a van e conhecidos desconfiam que elas possam ter aceitado uma carona de algum frequentador ou solicitado uma corrida por aplicativo, mas as hipóteses ainda são apuradas. A festa foi encerrada por volta de 4h. Ele conta que não chegou a conversar, apenas liberou a entrada delas.
O dono da balada ainda informou que é necessário cadastro para entrada e saída na balada em dias normais, mas afirmou que não há controle de pagamentos porque estão em reforma, com computadores e câmeras desativadas.
Os familiares de Julia foram até o apartamento em que ela mora. No local encontraram documentos, cartões e bolsas. Pelo que foi encontrado, os familiares afirmam que não há indícios de que ela tenha voltado para casa depois da festa. Os celulares das duas foram desligados no mesmo horário na manhã de quinta-feira.
Na manhã desta quarta-feira (9), o delegado Nico Gonçalves, chefe do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) afirmou ao Balanço Geral Manhã que as Polícias Civil, Militar e GCM continuam nos trabalhos de investigação e buscas pela comunidade de Paraisópolis para encontrar as amigas desaparecidas. Nico Gonçalves completou que a polícia tem que trabalhar com todas as possibilidades, não descartando, pelo tempo de desaparecimento, que elas possam ter sido mortas, mas que ainda há esperança para encontrá-las com vida.
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