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É comum marcar uma consulta com o médico somente quando aparece algum sintoma – que provavelmente já vinha incomodando há alguns dias. Na conversa com o profissional, o paciente descreve o que sente e o médico avalia para indicar possíveis exames e medicamentos para tratar da queixa. Muitas vezes, sem maiores investigações, o paciente sai do consultório com uma receita médica e a expectativa de cura a partir do tratamento ofertado. Porém, nem sempre é isso que acontece. Isso porque, um sintoma como uma dor de estômago pode ter inúmeras causas, desde alimentação a estresse diário. Então ir a fundo no que está ocasionando o sintoma é fundamental para proporcionar a melhora.
É aí que entra a medicina integrativa. De acordo com o Consórcio de Centros Acadêmicos de Saúde para Medicina Integrativa, a abordagem é uma prática da medicina que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional de saúde: é focada na pessoa em seu todo, é informada por evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas adequadas, com profissionais de saúde e disciplinas para obter o melhor da saúde e cura, aponta o consórcio.
Um outro exemplo em relação à medicina integrativa é quando um paciente chega com uma dor na coluna. Mais do que apenas, de maneira convencional, prescrever um analgésico é investigar a fundo o que provoca essa dor, qual o histórico dessa pessoa e trazer indagações como: qual postura que provoca a dor? Quais os hábitos dessa pessoa? Ela passa grande parte do tempo sentada? Pratica exercícios regularmente? Que intervenção pode ser incluída em sua rotina para oferecer mais qualidade de vida e, se possível, acabar com a dor, que geralmente viria a se tornar crônica.
É importante ressaltar que a medicina integrativa não é sinônimo de medicina alternativa ou complementar, já que esses métodos propõem outras formas de tratamento ou complementam o que já foi prescrito na medicina tradicional. Segundo a médica Dra. Joana, que atua com foco na medicina integrativa, a partir da metodologia é possível diagnosticar e prevenir doenças, além de trazer o paciente para participar ativamente do cuidado com a sua saúde. “A medicina integrativa pode atender todos os públicos. Ela traz um olhar integral para o ser humano, avaliando corpo, mente e espírito. É importante lembrar que estamos tratando pessoas, não doenças, o foco deve ser voltado ao indivíduo como um todo e não apenas ao seu diagnóstico”, diz.
Portanto, a medicina integrativa se propõe a oferecer ao paciente uma evolução integral do quadro, buscando ter uma ampla consciência do que é, o que causa, de onde vem e o que pode ser mudado na rotina daquela pessoa, avaliando assim, desde estilo de vida do indivíduo, até a forma como ele se relaciona com o ambiente
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