Desaparecidos há seis meses, os quatro irmãos que foram resgatados pela Polícia Civil nesta segunda-feira (7), em Brusque, no Vale do Itajaí, viviam sozinhos no apartamento onde foram encontrados. O delegado Bruno Fernando, responsável pela localização das crianças de 6 a 7 anos, e dos adolescentes de 14 e 16 anos, conta que elas recebiam “auxilio” de uma pessoa, que não teve identidade revelada preservar os envolvidos.
O desaparecimento das crianças foi registrado em dezembro de 2020 após a mãe ser presa sob acusação de estupro. A mulher permanece detida no Presídio de Tijucas. Após serem resgatadas do apartamento onde viviam sozinhas na cidade de Brusque, as crianças foram encaminhadas pelo Conselho Tutelar para um abrigo na cidade de Gaspar – local de origem das investigações.
Segundo Bruno Fernando, as crianças estavam em uma situação de muita vulnerabilidade, já que não teriam recebido assistência sequer dos próprios parentes. “Agora, elas [crianças e adolescentes] vão ficar num abrigo em Gaspar até que o Poder Judiciário regularize a guarda, para ver se aparece alguém, porque até então não tinha ninguém para ficar com as crianças. Ninguém se habilitou quando ainda estavam buscando isso (a família)”, afirma o delegado.
Sobre os pais das crianças, o delegado explica que não há informação. “Um não quis saber, ou não apareceu, outro ninguém sabe quem é”. As informações são do Portal ND+. Sobre o dia a dia das crianças, a polícia também não revelou detalhes. Segundo o delegado, elas não iam à escola e nenhum dos adolescentes trabalhava. “Eles estavam ali se escondendo. O por quê? A gente acredita que seja para não se separarem, mas isso eu não posso afirmar, isso vai ser tratado agora com um psicólogo, no abrigo”, conclui
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