A Polícia Federal realizou nesta terça-feira uma operação contra suspeitos de terem hackeado autoridades como o ministro da Justiça, Sergio Moro, e procuradores da Operação Lava Jato.
Segundo nota da PF, a ação, realizada dentro do inquérito que investiga o vazamento de conversas privadas de autoridades usando aplicativos de mensagens, visou “desarticular uma suposta organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”.
Foram cumpridas onze ordens judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária em três cidades de São Paulo – Araraquara, Ribeirão Preto e a capital. Até o momento quatro hackers foram presos.
A operação foi batizada de Spoofing, termo que, segunda a PF, batiza “um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”.
As conversas entre Moro e procuradores da Lava Jato foram obtidas pelo site Intercept Brasil, que afirma ter recebido o material de uma fonte anônima. Os diálogos indicam que o então juiz teria orientado a acusação em casos da Lava Jato, o que é proibido pela lei brasileira.
O ministro e os procuradores têm dito que não reconhecem os diálogos, ao mesmo tempo que refutam sua gravidade. As investigações seguem em andamento.
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