As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul têm deixado um rastro de destruição e tragédia em diversas cidades. Até a tarde de quinta-feira (2), os números alarmantes apontavam para 13 mortos e 21 desaparecidos. Mas, o que está por trás desses eventos climáticos extremos? Especialistas apontam para um fenômeno conhecido como “rio atmosférico”.
Segundo o meteorologista Piter Scheuer, o rio atmosférico caracteriza-se pelo transporte de umidade e calor da Amazônia através do jato de baixos níveis, com uma velocidade impressionante de 1,5 km. Esse processo contribui para a formação de nuvens carregadas, alimentadas pelo ar quente e úmido, resultando em chuvas intensas e prolongadas.
A preocupação agora se estende também a Santa Catarina, conforme explica Scheuer. O fenômeno, associado a uma frente fria que avança sobre o estado, tem grandes chances de causar tempestades severas, especialmente no Oeste de Santa Catarina e regiões vizinhas. As previsões apontam para alagamentos, enxurradas, quedas de barreiras e problemas relacionados a enchentes, representando um risco iminente para a população.
Além disso, há a previsão de chuvas volumosas também no Sul de Santa Catarina, ampliando a preocupação das autoridades e dos moradores diante dos potenciais impactos.
Um termo que tem chamado atenção é o das “micro explosões”. Scheuer esclarece que se trata de chuvas intensas associadas a tornados. Embora a ocorrência desse fenômeno seja descartada em Santa Catarina, ainda existe a possibilidade de ocorrer de forma isolada, especialmente em áreas afetadas por tornados.
No momento, o foco está nas chuvas iminentes que atingirão certas regiões do estado catarinense nos próximos dias, alertando para a importância da prevenção e da adoção de medidas de segurança pela população e pelas autoridades locais.
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