A BR-470, importante via de ligação em Santa Catarina, ficará interditada por pelo menos 20 dias após a ocorrência de uma cratera e deslizamentos nos últimos dias. O anúncio foi feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) neste sábado (17), acendendo alertas para motoristas que circulam pela região.

Segundo o DNIT, técnicos da autarquia trabalham para elaborar um plano de ação que definirá as medidas a serem adotadas para a recuperação do trecho afetado. Enquanto isso, foi recomendado que veículos pesados optem pela rota alternativa da BR-282/, na Grande Florianópolis, e veículos leves utilizem as vias municipais de Rio do Sul. O trecho interditado já está devidamente sinalizado.

“A medida busca assegurar a segurança dos usuários da rodovia até que possamos implementar a solução de engenharia mais adequada para a recuperação do segmento e restabelecer as condições de trafegabilidade”, informou o DNIT em nota.

A interdição foi decidida após uma reunião entre representantes do DNIT, a Defesa Civil de Rio do Sul e geólogos, que ocorreu na manhã deste sábado. Neste encontro, foi apresentado um relatório com orientações específicas para a fiscalização e reconstrução do trecho afetado pelos deslizamentos.

Renato Abreu, diretor da Defesa Civil de Rio do Sul, enfatizou a importância de os moradores permanecerem vigilantes, especialmente à noite e durante chuvas. Sinais como a inclinação de árvores e postes, além do cheiro forte de terra, podem indicar a necessidade de evacuação. “Com esses sinais, os moradores devem sair de casa e procurar um local seguro. Continuaremos monitorando a região para identificar quaisquer sinais de movimentação do solo”, destacou Abreu.

O trecho da BR-470 em questão, localizado no km 143, sofreu com dois deslizamentos em dois dias consecutivos, sendo o mais recente na quarta-feira (14), quando uma cratera foi aberta, provocando considerável destruição. As equipes do DNIT já trabalhavam na recuperação da rodovia quando ocorreu o segundo escorregamento de terra.

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