Considerada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), como o pior desastre mundial em barragem da última década, tragédia em Brumadinho, completa nesta terça-feira (25), cinco meses. Nesses 152 dias após o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, 24 pessoas continuam desaparecidas debaixo da lama já endurecida. Até o momento, de acordo com a Defesa Civil, a tragédia deixou 246 mortos.
As buscas no município mineiro atingido pela catástrofe prosseguem sem prazo para encerrar. Diariamente, aproximadamente 150 militares do Corpo de Bombeiros atuam em Brumadinho à procura dos desaparecidos. O trabalho, geralmente, dura cerca de 18 horas e são utilizadas 100 máquinas pesadas e cães farejadores. Os militares se revezam em até 20 frentes de trabalho.
Em Brumadinho, a taxa de localização é de 91%. Em Nova Iorque, quando houve o atentado no Word Trade Center, em 2001, somente 60% dos corpos foram encontrados. E lá, a área corresponde a 10% da de Brumadinho e os escombros representam 1/4 do volume de lama que vazou da barragem da Vale.
Achar corpos inteiros, no entanto, é a exceção. Praticamente todos os dias os bombeiros localizam segmentos de corpos, na maioria das vezes pedaços de tecidos moles putrefeitos separados dos ossos – o que tem dificultado o trabalho de identificação, baseado hoje em exames de DNA, feitos no laboratório do Instituto de Criminalística da Polícia Civil mineira.
Clique aqui para entrar no nosso grupo do WhatsApp e fique sempre bem informado.
⚠ ATENÇÃO: Caso não esteja conseguindo clicar no link das notícias, basta adicionar um administrador do grupo em sua lista de contatos.