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Saúde

Blumenau começa vacinação contra a dengue na segunda-feira

Neste ano, 17 pessoas morreram por conta da doença em Blumenau

SINTOMAS DA DENGUE FOTO GOVERNO BR Visor Notícias
Foto: Ministério da Saúde/Divulgação

Na próxima segunda-feira (6), Blumenau inicia a vacinação contra a dengue pelo SUS. As primeiras 5.057 doses chegaram na cidade, destinadas a imunizar a população entre 10 e 14 anos de idade. Essa primeira remessa contempla uma parte dos cerca de 20 mil indivíduos dessa faixa etária.

A vacina estará disponível nos ambulatórios gerais do Centro, Garcia, Velha, Itoupava, Escola Agrícola, Badenfurt e Fortaleza. No decorrer da semana, as demais unidades de saúde com sala de vacina ativa também serão abastecidas. Os pais e responsáveis são incentivados a levarem seus filhos junto com a caderneta de vacinação para garantir a imunização completa.

A vacinação segue um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas, visando reduzir hospitalizações e óbitos pela dengue. Este ano, 17 pessoas morreram devido à dengue em Blumenau, e a ocupação de leitos de UTI na região do Vale do Itajaí está quase em 100%, segundo dados do governo estadual.

A secretária de Promoção da Saúde, Jaqueline Mocelin, reforçou a importância da vacinação:

“Além de trabalharmos na prevenção, agora podemos dar mais segurança aos blumenauenses em relação à propagação da doença. Pedimos que o público-alvo procure pelas unidades de saúde com sala de vacina ativa e busque pelo imunizante.”

Recomendações:

  • Vacinas com vírus inativos, como a da gripe, podem ser administradas 24 horas após a vacinação contra a dengue.
  • Vacinas com vírus atenuados, como a tríplice viral e a da febre amarela, podem ser administradas 30 dias após a vacinação contra a dengue.
  • Em casos de infecção pelo vírus da dengue, recomenda-se aguardar 6 meses para o início do esquema vacinal.

Contraindicações:

  • Pessoas com anafilaxia ou hipersensibilidade à substância ativa, a qualquer excipiente da vacina ou a uma dose anterior.
  • Indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo os em terapias imunossupressoras, como quimioterapia ou altas doses de corticosteroides sistêmicos.
  • Indivíduos com infecção por HIV sintomática ou assintomática, quando acompanhada de função imunológica comprometida.

*Supervisionado por Everton Palaoro

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Fonte: Visor Notícias

Sobre o autor:
Lucas
Lucas Koerich
Lucas Pasetto Koerich é estudante de Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Atua como assistente na redação do Visor Notícias.

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