A técnica do ECMO (oxigenação por membrana extracorporal), o “pulmão artificial”, que foi instalado no ator Paulo Gustavo, para auxiliar no tratamento na Unidade de Terapia Intensiva, poderá ser retirado nessa semana. O artista tem apresentado sinais surpreendentes de recuperação das funções respiratórias e isso tem motivado a equipe médica a suspender a terapia com o equipamento.
Desde 13 de março, o ator está internado por complicações da Covid-19 no hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Mesmo intubado há mais de um mês, Paulo Gustavo tem uma evolução extraordinária do quadro com reação da atividade autônoma dos órgãos. Assim, a expectativa por parte da equipe médica é que ele possa ser retirado do ECMO (oxigenação por membrana extracorporal). Ainda conforme a reportagem, familiares e amigos estão otimistas com sua recuperação. A equipe do hospital está cautelosa, porém reconhece que o quadro clínico é mais favorável que o das últimas semanas.
Boletim médico
De acordo com o último boletim médico divulgado à imprensa em 19 de abril, o quadro clínico do artista é de estabilidade, “com alguns sinais mais evidentes de recuperação das funções pulmonares” e boa resposta a pequenos estímulos. A nota informara que ainda havia a necessidade de manter a técnica de ECMO e também a ventilação mecânica.
Entenda a técnica de ECMO
A Coordenadora de ECMO pediátrica da BP – a Beneficência Portuguesa de São Paulo, Larissa Gondim acrescenta que a técnica é usada como suporte para salvar as pessoas. “A ECMO é uma terapia ponte para alguma coisa. Por exemplo, é uma ponte para recuperação pulmonar, no caso da Covid. Uma ponte para recuperação após cirurgia cardíaca. O procedimento salva muitas vidas, mas quando a doença é reversível e com chance de recuperação”, salienta.
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