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Idosos consideram a pandemia menos grave, aponta estudo catarinense

Pessoas acima de 65 anos são o grupo etário que percebe como menores os riscos da pandemia de Covid-19 e também apresentam menor comprometimento com as políticas de isolamento social em Santa Catarina. A conclusão […]

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Pixabay/Visor Notícias

Pessoas acima de 65 anos são o grupo etário que percebe como menores os riscos da pandemia de Covid-19 e também apresentam menor comprometimento com as políticas de isolamento social em Santa Catarina. A conclusão é da pesquisa Covid-19 em Santa Catarina: Estudo sobre níveis de conhecimento, padrões de comportamento social e impactos na vida social e econômica, desenvolvida por professores dos departamentos de Sociologia e Ciência Política e de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O estudo mapeou atitudes e comportamentos da população catarinense em relação à pandemia, identificando alguns dos principais efeitos sociais e econômicos das medidas de restrição à circulação e os padrões de acesso à informação sobre a doença.

A primeira etapa da pesquisa, realizada em junho via internet e por aplicativos de redes sociais, colheu respostas de 2.636 pessoas de 129 municípios catarinenses, em sua maioria da região da Grande Florianópolis. Em relação às percepções sobre a pandemia, o nível de informação é alto, com razoável acerto de informações. Aqueles que adquirem informações por meio de mídias sociais, ou parentes e amigos, mostraram nível menor de conhecimento comparados com quem utiliza sites oficiais de governo, TV e rádio.

No geral, as pessoas subestimaram a ocorrência de casos em crianças, adolescentes e adultos jovens (até 29 anos de idade) e superestimaram a ocorrência em idosos. Quanto aos fatores de risco, as doenças respiratórias foram superestimadas, e ser hipertenso/obeso/ter problemas cardíacos ficaram sub-avaliados. O uso de máscara foi entendido como um fator importante de proteção por 88% dos entrevistados, embora apenas 2 em cada 3 tenham identificado corretamente a melhor forma de proteção.

Em relação aos impactos socioeconômicos, aproximadamente 85% dos entrevistados não tiveram qualquer sintoma; apenas 4,2% haviam sido testados e, destes, só 0,6% foram positivos. No entanto, 38% conheciam pessoalmente alguém que havia adquirido a doença. Quase a metade dos entrevistados (48,8%) teve sua renda afetada, praticamente todos com diminuição de renda. A maior parte desta perda estava associada às atividades informais ou prestação de serviços, com a demissão atingindo 5,5% do total, e as reduções de salário ou suspensão de contratos atingindo praticamente 1 em cada 4 afetados pela perda de renda. Entre outros problemas enfrentados na pandemia, destacam-se a dificuldade de preservação da saúde mental (36,3%) e a sensação de isolamento (37%).

Quanto às atitudes em relação à pandemia e às políticas de isolamento social, o uso obrigatório de máscaras foi amplamente favorável, com 95% de respostas. Idosos, pessoas de menor escolaridade e autodeclarados de direita foram os grupos de menor aderência a esta posição. Perguntados se o isolamento social deveria ser adotado para toda a população, cerca de dois terços responderam positivamente. Aqueles que tiveram sua renda afetada são mais propensos a romper o isolamento social, enquanto os que têm preocupação em preservar sua saúde mental e sofrem mais com a sensação de isolamento não.

Quanto ao papel do Estado, houve forte aderência ao aumento de gasto público durante a pandemia e à ajuda às pessoas mais vulneráveis por meio de auxílio emergencial. Houve baixa aderência à ajuda do governo a empresas privadas e ao direito de sair de casa quando quiserem, mesmo com medidas de isolamento social em vigor. Quanto à possibilidade de o auxílio emergencial ser tornado permanente para as pessoas de baixa renda após o fim da pandemia, as respostas mostraram uma divisão, com os de baixa escolaridade e os declarados de direita e de centro mostrando maior resistência à adoção dessa medida.

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UFSC

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