Além de tachar os socorristas de "vagabundos" o comerciante chegou a comemorar quando um dos botes dos voluntários foi danificado
Em meio à maior enchente já registrada em Taió, voluntários empenhados em salvar e resgatar moradores da área encontraram resistência inesperada. Ao invés de apoio, foram alvo de agressões e insultos por parte de alguns comerciantes locais. A hostilidade envolveu arremesso de ovos nos socorristas. Uma idosa que estava sendo resgatada ficou extremamente abalada com a situação.
A origem do descontentamento de um dos comerciantes seria a correnteza e as ondas geradas pela passagem dos barcos. Segundo ele, essa movimentação estaria danificando os vidros de sua loja. Além de tachar os socorristas de “vagabundos” e acusá-los de “fazer turismo”, o comerciante chegou a comemorar quando um dos botes dos voluntários foi danificado.
Paralelamente a esses confrontos, diversos moradores aguardam resgate, alguns por mais de doze horas. Apesar dos desafios, os voluntários, sob a liderança de Leandro Gallas e Isaqueu, continuam suas operações. Eles já conseguiram salvar várias pessoas e, em um esforço notável, mobilizaram um helicóptero para levar suprimentos à cidade.
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