Segundo o historiador e arqueólogo Michael McCormick, professor de Harvard, o pior ano da história da humanidade teria sido o 536 d.C. Em 2018, o professor e sua equipe publicaram um estudo onde afirmaram que este ano “foi o começo de um dos piores períodos para se estar vido- se não foi o pior”.
Mas o que faria de 536 d.C pior do que 2020? Até agora já passamos por uma ameaça de guerra mundial, erupção de vulcão, queimadas na Austrália, estiagem, pandemia, recessão…
Para começar, em 536 d.C também houve a erupção de um vulcão na Islândia, que cobriu o céu do hemisfério Norte com cinzas por 19 meses. “O sol deu sua luz sem brilho, como a lua, durante todo o ano”, afirma o historiador.
Com a luz tênue, o frio tomou conta, a década de 530 foi a mais fria em 2300 anos! A agricultura também se deu mal e uma crise de fome tomou conta de todo o planeta. Há registro de escassez de alimento na Irlanda, Escandinávia, Mesopotâmia e China.
O sol voltou a brilhar, mas, poucos anos depois, outras duas erupções cataclísmicas foram registradas: uma em 541 e outra em 547.
Em 541, uma epidemia de peste bubônica atingiu um porto egípcio, e de lá se espalhou e arrasou o já decadente Império Romano do Oriente. Entre 35% e 55% da população do litoral do Mediterrâneo morreu.
Só por volta de 640, um século depois, que a Europa se recuperou: a mineração de prata para produção de moeda aumentou, sinal de que a economia estava voltando a funcionar.
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