A saga da urna funerária, contendo as cinzas, esquecida em um bar em Itapema, teve um novo episódio peculiar nesta sexta-feira (16). Um dia após ter sido recuperada pelo suposto proprietário, a urna foi devolvida ao estabelecimento, pois havia sido retirada por engano.
Ademilson Quaresma, proprietário do Bar do Zico, no Morretes, onde a situação se desenrola, relata que um senhor, “de aparência muito séria e do bem”, pegou a urna na quinta-feira (15), afirmando ser do seu pai. No entanto, ele retornou, admitindo que havia cometido um equívoco. Ele veio buscar a urna e disse que era do pai dele”, relembra Ademilson. “Colocou a mão na cinza e tudo, se emocionou, descreveu que ele mesmo comprou a urna e fez o velório. Cheguei hoje, e disseram que ele se enganou, e que não é do pai dele”, completou.
Cheguei hoje, e disseram que ele se enganou, e que não é do pai dele”, acrescentou. “Trouxeram o falecido de volta, e fiquei de cabelo em pé”, brincou o dono do Bar do Zico, concluindo. O motivo pelo qual o senhor pensou que a urna era de seu pai ainda é um mistério, uma vez que não foi ele quem a deixou lá inicialmente.
O homem revelou que foi seu irmão quem a deixou no local e que planejava enviá-la para Israel, onde seria realizado um novo velório. Contudo, devido ao equívoco, o destino da urna voltou a ser um enigma.
Confira o vídeo:
Relembre o caso:
No meio de janeiro, à meia-noite, um homem desconhecido chegou ao estabelecimento e solicitou uma água. Zico, como de costume, prontamente atendeu ao pedido e continuou a servir outros clientes no bar. Ao retornar para cobrar, notou que o homem simplesmente desaparecera, mas a urna permanecia. Por volta das 3h, enquanto se preparava para fechar o estabelecimento, ao limpar o balcão, deparou-se com o objeto. Uma mulher presente no bar abriu a urna e observou que estava cheia de restos de cinzas, contendo também um cartão não aberto.
Com o susto, nos primeiros dias após o incidente, Zico chegou a dormir no estabelecimento para vigiar a urna, mantendo sempre as luzes acesas. Com o tempo, acostumou-se à presença do objeto e não via mais necessidade de removê-lo. No final das contas, a urna tornou-se uma atração que atraiu uma grande quantidade de frequentadores para o bar.
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