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Veja quais alimentos devem sofrer aumento significativo em SC com a guerra na Europa

Mesma acontecendo do outro lado do mundo, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia no Leste Europeu deve afetar o preço de alimentos em Santa Catarina. Segundo informações da Epagri/Ciram, a cadeia produtiva de […]

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Pixabay/Imagem Ilustrativa

Mesma acontecendo do outro lado do mundo, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia no Leste Europeu deve afetar o preço de alimentos em Santa Catarina. Segundo informações da Epagri/Ciram, a cadeia produtiva de maçã pode ser a mais diretamente impactada no agronegócio catarinense.

A Rússia é o país responsável por 24,5% das receitas geradas pela exportação da fruta no Estado. Há preocupações, também, com os insumos de forma geral, que podem ser impactados pela queda de oferta e o aumento do dólar.

O preço dos fertilizantes também deve disparar. Hoje, o Estado importa 2,2 milhões de toneladas por ano, desses, 12,8% tem origem russa, ucraniana e belarussa.

Em termos nacionais o elemento mais sensível é o potássio, cuja importação anual supera as 10 milhões de toneladas, com mais de 30% vindo da Rússia.

O comércio do milho também será afetado. A Ucrânia é o 5º maior produtor mundial do alimento, respondendo por 13,3% das vendas Santa Catarina, por sua vez, possui um déficit de aproximadamente 5 milhões de toneladas por ano, montante que é suprido por meio do comércio interestadual e importações.

As dificuldades de importação do milho ucraniano, em decorrência do conflito, devem contribuir para manter os preços do milho em patamares elevados e dificultar o abastecimento do Estado.

A carne também deve aumentar de preço e impactada pelo custo dos fertilizantes e combustíveis que, por sua vez, atingem o custo de produção de soja e milho.

Isso provoca aumentos nos custos das principais cadeias de produção animal. Importante destacar que o milho e a soja representam de 70% a 80% do custo de produção de suínos e aves nas granjas.

Pão, massas, bolachas, biscoitos, dentre outros produtos derivados da farinha devem sofrer aumento significativo também. Os reflexos do conflito na Europa já elevaram internacionalmente o preço do trigo.

Os países em questão são responsáveis por cerca de 14% da produção mundial de trigo e por 30% das exportações. As importações brasileiras vêm majoritariamente da Argentina (87%). Em 2021, apenas 0,5% do trigo importado pelo Brasil veio dos países em conflito.

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Fonte: Visor Notícias

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