A prática de atividades físicas ao ar livre tem enfrentado desafios significativos devido à presença de fumaça e poluição atmosférica, especialmente em áreas afetadas por queimadas. O doutor Paulo Puccinelli, médico do esporte e PhD em Fisiologia do Exercício, destaca que a poluição pode aumentar a demanda por oxigênio durante o exercício, exacerbando a frequência respiratória e trazendo riscos de irritação nas vias aéreas, tosse e falta de ar. Tais condições não apenas diminuem a eficiência pulmonar, mas também podem agravar doenças respiratórias crônicas, como asma e bronquite.
Segundo Puccinelli, que também é triatleta amador, a poluição do ar reduz a capacidade do corpo de absorver e utilizar oxigênio, o que eleva a frequência cardíaca e respiratória e aumenta a sensação de fadiga. Esta condição compromete o rendimento esportivo, causando uma queda na intensidade do exercício e uma recuperação muscular mais lenta. Para os atletas, o ar poluído pode significar a diferença entre um treino produtivo e um risco à saúde, resultando em inflamação exacerbada e maior risco de desidratação.
Para mitigar os efeitos nocivos da má qualidade do ar, Puccinelli recomenda exercitar-se ao ar livre apenas quando as condições atmosféricas forem favoráveis, preferencialmente antes das 8h da manhã, e evitar áreas com tráfego intenso ou industriais. Além disso, é vital manter uma boa hidratação e uma adequada reposição de eletrólitos, o que ajuda a manter as vias respiratórias úmidas, facilitando a filtração de partículas poluentes e auxiliando na eliminação de toxinas através do suor e da urina, mantendo assim a saúde respiratória e a eficiência pulmonar durante atividades físicas.
Fonte: NSC
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