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Veja as causas e os sintomas do câncer de esôfago

Engolir sem dor ou dificuldade é algo automático para a maioria das pessoas — mas quando esse simples ato se torna incômodo, é hora de ligar o sinal de alerta. Isso porque um dos principais […]

Cigarro quebrado ao meio com o conteúdo espalhado em um fundo amarelo
O tabagismo está entre os principais fatores de risco para o câncer de esôfago (Imagem: nawamin | Shutterstock)

Engolir sem dor ou dificuldade é algo automático para a maioria das pessoas — mas quando esse simples ato se torna incômodo, é hora de ligar o sinal de alerta. Isso porque um dos principais sintomas do câncer de esôfago é justamente a dificuldade para ingerir alimentos, mesmo os mais líquidos ou pastosos. Por se desenvolver de maneira silenciosa, é comum que os primeiros sinais da doença sejam confundidos com problemas mais corriqueiros, levando a diagnósticos tardios e avançados.

“Apenas uma pequena parcela dos tumores é descoberta em indivíduos assintomáticos. As manifestações clínicas mais frequentes são dor ao engolir (odinofagia), emagrecimento sem dieta, tosse persistente, rouquidão, fraqueza — geralmente por anemia — e falta de ar”, explica a oncologista Dra. Gabriela Filgueiras Sales, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS).

Campanha Abril Azul-Claro

Para conscientizar a população sobre os riscos e as formas de prevenção do câncer de esôfago, foi criada a campanha “Abril Azul-Claro”. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é a sexta mais frequente entre os homens e a 15ª entre as mulheres. No cenário global, ocupa a oitava posição entre os tipos de câncer mais comuns, com uma incidência aproximadamente duas vezes maior em homens do que em mulheres.

No Brasil, o tipo mais comum é o carcinoma epidermóide (CEC), responsável por cerca de 96% dos casos. Já o adenocarcinoma, embora menos frequente, vem registrando crescimento expressivo nas últimas décadas, especialmente em países ocidentais. “Esse aumento está relacionado ao avanço da obesidade e à maior incidência da doença do refluxo gastroesofágico, fatores diretamente ligados ao desenvolvimento do adenocarcinoma”, explica a Dra. Gabriela Filgueiras Sales.

Cigarro quebrado ao meio com o conteúdo espalhado em um fundo amarelo
O tabagismo está entre os principais fatores de risco para o câncer de esôfago (Imagem: nawamin | Shutterstock)

Fatores de risco para o câncer de esôfago

Entre os principais fatores de risco para o câncer de esôfago, estão o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o hábito de ingerir líquidos muito quentes — em temperaturas acima de 65 °C. “O álcool está fortemente associado ao aumento do risco de desenvolvimento do carcinoma de células escamosas. Já o tabaco é um fator de risco importante para ambos os tipos de tumor”, destaca a Dra. Gabriela Filgueiras Sales.

Além desses, o excesso de gordura corporal (obesidade) e a exposição ocupacional à radiação ionizante — como no caso de trabalhadores da construção civil, metalurgia, indústria de couro, borracha, mineração, lavanderias a seco, entre outros — também podem contribuir para o surgimento da doença.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do câncer de esôfago é feito por meio da endoscopia digestiva alta (EDA), com biópsia das lesões suspeitas. “Uma vez confirmado, o paciente deve realizar exames de imagem, como tomografias, para avaliação do estágio da doença e definição do tratamento mais adequado”, explica a médica.

O tratamento é complexo e multidisciplinar, envolvendo cirurgiões oncológicos, oncologistas clínicos, endoscopistas, radioterapeutas e outros profissionais, como nutricionistas e equipe de apoio. As abordagens incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, a depender do tipo, tamanho e localização do tumor.

Prevenção é o melhor caminho

A Dra. Gabriela Filgueiras Sales reforça que a melhor forma de prevenir o câncer de esôfago é manter hábitos de vida saudáveis. “Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas. Pratique atividades físicas e não consuma alimentos ou bebidas muito quentes. São atitudes simples que fazem a diferença. E, claro, qualquer sintoma que persista ou piore com o tempo deve ser investigado por um médico de confiança”, finaliza.

Por Juliana Moreno

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