A região do Vale do Itajaí é o foco principal dos casos confirmados de Febre do Oropouche em Santa Catarina, conforme aponta o último boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) nesta terça-feira (23). Até o momento, o estado contabiliza 168 casos confirmados da doença, que é transmitida pelo mosquito conhecido como maruim. As cidades de Luiz Alves e Botuverá apresentam o maior número de casos, com 88 e 37 registros, respectivamente, uma situação alarmante considerando suas populações que não ultrapassam 15 mil habitantes.
Em resposta ao aumento preocupante de casos, as autoridades sanitárias de Santa Catarina também estão investigando o primeiro caso suspeito de morte por Febre do Oropouche. O paciente, cujo caso foi identificado no Paraná, faleceu em abril deste ano após uma viagem a Santa Catarina, sugerindo a possibilidade de que a transmissão tenha ocorrido durante sua estadia no estado. Esta investigação sublinha a gravidade da situação e a necessidade de medidas rigorosas para controlar a disseminação da doença.
Além dos casos em Santa Catarina, a Bahia também registrou as primeiras mortes no Brasil devido à Febre do Oropouche, com duas mulheres jovens sucumbindo à doença. Estes casos ressaltam a letalidade do vírus Oropouche, que foi diagnosticado pela primeira vez no Brasil na década de 1960 e tem um padrão de transmissão conhecido principalmente na região amazônica. Com sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, como dor de cabeça, muscular, nas articulações, náusea e diarreia, a Febre do Oropouche não possui tratamento específico, sendo o repouso e o acompanhamento médico as únicas recomendações para os infectados.
Fonte: ND+
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