keyboard_backspace

Página Inicial

Coronavírus

Transmissão comunitária de nova variante da Covid-19 em SC é investigada

Pacientes não viajaram nas últimas semanas, o que aponta para casos autóctones

japao coronavirus covid 192504200204 0 Visor Notícias
Foto: Agência Brasil/Divulgação

A transmissão comunitária da variante P.1 do novo coronavírus, conhecido como variante brasileira, apontada como ainda mais transmissível, pode estar circulando localmente em SC. A identificação foi feita pelo laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) através da Força Tarefa Covid-19 da UFSC, que já fez alerta para Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (Dive)

Segundo noticiado pela colunista da NSC, Dagmara Spautz, o comunicado enviado pelo professor Glauber Wagner, reforça que a variante foi encontrada em testes de três pessoas que fizeram exames no Hospital Universitário. O documento, a que o repórter Julio Ettore, da NSC TV, teve acesso, indica que esses pacientes não viajaram nas últimas semanas, de acordo com a Vigilância Estadual – o que aponta para casos autóctones.  

“Estes pacientes não apresentam registros de viagem para outras regiões do país nas últimas semanas, em especial para a região Norte, nem tiveram contato com os pacientes recebidos de Manaus. Desta forma, tratar-se de casos de transmissão autóctones da variante P.1 aqui no Estado de Santa Catarina, e sendo os primeiros registos de transmissão autóctone de P.1 aqui no Estado com genoma sequenciado que temos conhecimento”.

Os testes foram enviados pelo Lacen para a Fiocruz, no Rio de Janeiro, para sequenciamento de genoma. O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, diz que o Estado vai aguardar a confirmação dos resultados.

Além dos casos autóctones de P.1, o Estado também aguarda a confirmação de 16 testes enviados à Fiocruz der suspeita da variante B.1.1.7 – a do Reino Unido. O laboratório Santa Luzia identificou a mutação em 16 testes na Grande Florianópolis.

Se confirmada a circulação das duas variantes, o Estado pode estar sob pressão de mutações que potencializam as infecções. Isso ocorre porque ambas possuem alterações na proteína Spike, que conecta o coronavírus às células. Essa mudança aumentou a carga viral nas pessoas infectadas.

As novas mutações têm sido apontadas pela Secretaria de Estado da Saúde como provável causa para a explosão de internações por Covid-19 em Santa Catarina. Em entrevista à coluna, o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, apontou que há uma “mudança no perfil epidemiológico”.

Quer receber as notícias em tempo real?

Clique aqui para entrar no nosso grupo do WhatsApp e fique sempre bem informado.

⚠ ATENÇÃO: Caso não esteja conseguindo clicar no link das notícias, basta adicionar um administrador do grupo em sua lista de contatos.

Fonte: Dagmara Spautz/NSC

Sobre o autor:
Brunela
Brunela Maria
Brunela Maria é jornalista desde 2011 e formada pelo Centro Universitário IESB, em Brasília. Trabalhou no Notícias do Dia, em Florianópolis e na Record TV Brasília. Atua como repórter no portal Visor Notícias e também na WebTV desde 2019.

Experimente um jeito prático de se informar: tenha o aplicativo do Visor Notícias no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples, intuitivo e gratuito!

Coronavírus

Marina Silva continua internada para tratamento de Covid-19

Ministra deu entrada no hospital no último sábado

Coronavírus

OMS decreta fim da pandemia de Covid-19

Mundo acumulou 765 milhões de casos da doença e 6,9 milhões de mortes em pouco mais de três anos

Coronavírus

Centro de Testagem para Covid-19 de Itajaí terá horário de atendimento ampliado

A partir de segunda-feira (28), o serviço, que fica ao lado do Laboratório Municipal, irá atender 24 horas por dia

Coronavírus

Casos graves de Covid-19 crescem em todo o país

Ao todo, já foram registrados no país 267.226 casos de SRAG em 2022

Coronavírus

Balneário Camboriú recebe vacinas contra a Covid-19

Frascos de Pfizer recebidos serão destinados às doses de reforço de gestantes, puérperas e adolescentes de 12 a 17 anos de idade

Mais notícias