Sacar o auxílio emergencial na Caixa não é uma tarefa tão fácil. Em Itapema, as filas chegam a percorrer grande parte da rua 246 na Meia Praia. Principalmente no período da manhã, quando ocorre a maior concentração de pessoas no local. E o que os órgãos de saúde orientam, de não ter aglomeração, é o que mais se vê durante a espera para entrar na agência. Isso tem ocorrido em todo país. Filas gigantes e até pessoas dormindo nas proximidades dos bancos para garantir um atendimento rápido e assim, conseguir sacar o benefício. Com diversos problemas no sistema, tanto de solicitação do auxílio e principalmente para ter acesso ao código, que é emitido pelo aplicativo ‘Caixa Tem’ e só por ele libera o saque, trabalhadores informais e beneficiários do auxílio não tem outra alternativa a não ser ir até as agências para buscar ajuda.
Para o comerciante Renato Rodrigues, morador de Bombinhas, é muito difícil enfrentar horas de fila em meio a uma pandemia. Para ele, a Caixa e Governo Federal deveriam ter disponibilizado outro tipo de sistema, como depositar em bancos não estatais. “Daria uma nota baixa para a agência. Ficamos horas esperando para ser atendido, tudo é demorado demais, eles não têm nenhum respeito com o trabalhador. Como em Bombinhas não tem agência, em Porto Belo o atendimento é péssimo, busquei Itapema, mas também é complicado”, reforça.
Por conta dos tumultos, agências da Caixa, em todo o país, começaram nesta segunda-feira (04) a abrir duas horas mais cedo para o atendimento de pessoas aptas a receber o auxílio emergencial de R$ 600. As agências funcionarão das 8h às 14h. O banco também anunciou um reforço no número de vigilantes nas agências. Serão mais 2.800 que vão se juntar aos 2 mil vigilantes que já estavam atuando. Além deles, outras 389 recepcionistas vão reforçar orientação e atendimento ao público. A medida tem por objetivo evitar grandes filas e aglomeração.
Texto: Brunela Maria/Visor Notícias
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