As temperaturas globais alcançaram um novo recorde pelo décimo terceiro mês consecutivo em junho, evidenciando uma tendência de aquecimento persistente e intensificado, segundo dados recentes. Desde julho de 2023 até junho de 2024, a temperatura média global atingiu os níveis mais altos já registrados, com um aumento significativo de 0,76°C acima da média do período 1991-2020.

Este padrão de aumento de temperatura não era observado desde o período de 2015/2016, que foi marcado por um forte El Niño. Os efeitos do aquecimento global são evidentes não apenas na atmosfera, mas também nos oceanos, onde as temperaturas têm permanecido excepcionalmente altas. De fato, os últimos quinze meses consecutivos viram temperaturas oceânicas recordes nas regiões fora das zonas polares, com médias atingindo 20,85°C.

Embora tenha havido uma ligeira redução nas temperaturas oceânicas em comparação com 2023, elas permanecem elevadas e próximas dos recordes históricos. A estabilidade dessas altas temperaturas sugere uma tendência contínua de aquecimento, que tem implicações diretas para o clima global.

O ano de 2023 foi destacado como o ano mais quente já registrado, superando os recordes anteriores. Esse aumento contínuo na temperatura média global reflete as alterações climáticas em curso que estão remodelando ecossistemas, padrões climáticos e condições de vida em todo o mundo.

Esses dados são fundamentais para entender as mudanças climáticas e reforçam a necessidade de ações globais para mitigar os impactos do aquecimento global.

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