Santa Catarina registrou 180 casos de meningite e 14 mortes pela doença entre janeiro e abril de 2025, segundo o Informe Epidemiológico das Meningites, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). Os tipos mais comuns foram as meningites tuberculosa e por Haemophilus influenzae (33% cada), seguidas pela pneumocócica (30%). A taxa de letalidade total no período foi de 7,7%. A Secretaria de Estado da Saúde destaca que a vacinação é essencial para conter a transmissão, com doses disponíveis gratuitamente pelo SUS.

A maior incidência da doença ocorreu em crianças de até 4 anos, com taxa de 7,7%. Em seguida, estão crianças de 5 a 9 anos (4%) e adultos de 20 a 64 anos (49% dos casos, com menor taxa proporcional). A faixa etária entre 65 e 79 anos concentrou 7,2% dos casos. Ao todo, 56 municípios catarinenses tiveram registros em 2025, com destaque para Joinville, Itajaí e Florianópolis, além de cidades como Navegantes, São José, Balneário Camboriú, Chapecó e Palhoça.

A meningite é uma inflamação das membranas do sistema nervoso central, podendo ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas variam conforme a idade e podem incluir febre alta, dor de cabeça, vômitos e rigidez no pescoço. A infectologista Sônia Faria alerta para a importância do diagnóstico precoce e reforça que pais devem procurar atendimento médico ao notar sinais como febre persistente, sonolência e irritabilidade em crianças. A prevenção também depende de hábitos de higiene e da não compartilha de objetos pessoais.

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