Pela primeira vez na história, Santa Catarina registra um surto significativo de Febre Oropouche, com 141 casos confirmados desde abril até 16 de julho deste ano. Segundo informações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), a maior concentração de casos está no município de Luiz Alves, no Vale do Itajaí, onde foram confirmados 65 casos. Outros 35 casos foram registrados em Botuverá, na mesma região, com incidências também em mais 12 cidades catarinenses.
O Ministério da Saúde, em nota técnica divulgada em 12 de julho, já havia alertado para o aumento de casos da doença no Brasil. Em Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE, enfatiza que a rápida identificação dos casos em Botuverá contribuiu para a sensibilização regional sobre a doença. Ele ressalta que a presença do mosquito maruim, vetor da Febre Oropouche, é abundante na região, o que exige medidas de prevenção eficazes para evitar a proliferação do inseto.
Além das recomendações de cuidados individuais para evitar a picada do mosquito, como a limpeza de áreas que possam acumular lixo e folhas, a DIVE reforça que não existe tratamento específico para a Febre Oropouche. Os sintomas, que incluem dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações, são semelhantes aos de outras arboviroses como dengue e chikungunya. Pacientes diagnosticados são aconselhados a manter repouso e acompanhamento médico através da rede de saúde municipal.
Veja as cidades com casos confirmados:
Antônio Carlos – 2 casos
Benedito Novo – 1 caso
Blumenau – 9 casos
Botuverá – 35 casos
Brusque – 7 casos
Corupá – 3 casos
Guabiruba – 1 caso
Guaramirim – 1 caso
Ilhota – 5 casos
Jaraguá do Sul – 1 caso
Luiz Alves – 65 casos
São Martinho – 1 caso
Schroeder – 7 casos
Tijucas – 2
Fonte: NSC
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