Santa Catarina consolida sua posição como o estado brasileiro com a economia mais formalizada, com 72,6% da população ocupada detendo carteira de trabalho assinada, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (17). Este índice, que se mantém líder desde 2018, reflete o robusto aquecimento da economia formal catarinense.
Elson Otto, presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), destacou a criação de 66 mil novos empregos formais no estado entre janeiro e março deste ano. Além disso, Santa Catarina apresenta a menor taxa de desalento no país, com apenas 0,5% da força de trabalho nessa situação, enquanto a média nacional é de 3,2%.
A análise por faixa etária revela uma marcante redução da informalidade entre os trabalhadores com mais de 40 anos, com queda de 5,2%, e entre aqueles com mais de 60 anos, com uma redução ainda mais acentuada de 7,5%. Estes números, bem acima da média nacional de 1,8%, demonstram a crescente inclusão de trabalhadores experientes no mercado formal de trabalho em Santa Catarina.
Apesar do aumento leve da taxa de desemprego no último trimestre, de 3,2% para 3,8%, esse valor ainda está significativamente abaixo da média nacional de 7,9%. Este leve aumento não sugere uma desaceleração do mercado de trabalho, mas sim ajustes sazonais ou outras dinâmicas temporárias. Com tais números, Santa Catarina segue como um modelo de sucesso na formalização e estabilidade do emprego no Brasil.
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