Santa Catarina figura entre os cinco estados brasileiros com menor índice de desmatamento, de acordo com o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil.
Em 2023, o estado registrou uma redução significativa de 68% na área desmatada comparado a 2022, totalizando apenas 734 hectares afetados. Esses resultados positivos são atribuídos às intensificadas ações de fiscalização e às políticas de conservação da Mata Atlântica, bioma predominante na região e que, em âmbito nacional, viu uma queda de 59% no desmatamento.
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) enfatiza que, apesar dos avanços, ainda existem desafios relacionados à agropecuária, que impulsionam a perda de vegetação nativa. Nos últimos cinco anos, essa atividade foi responsável por 97% da destruição de vegetação nativa em todo o Brasil, incluindo áreas críticas em Santa Catarina. Além disso, a expansão urbana desordenada apresenta-se como outra pressão significativa sobre o meio ambiente local.
Em uma entrevista cedida ao grupo ND Mais, o especialista Lauri Schorn, engenheiro florestal e conselheiro do CREA-SC, aponta a necessidade de um planejamento urbano mais rigoroso para enfrentar essas ameaças.
“É essencial que a expansão das cidades observe não apenas os planos diretores municipais, mas também a legislação estadual e federal, especialmente no que diz respeito ao parcelamento do solo urbano e às normas ambientais”, destaca Schorn.
Essa abordagem integrada é crucial para assegurar a preservação dos recursos naturais enquanto se permite o desenvolvimento urbano.
*Supervisionado por Everton Palaoro
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