O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), celebrado nesta terça-feira (29), serve como um lembrete crucial sobre os perigos desta condição, que é a principal causa de morte na população adulta no Brasil. Em Santa Catarina, o AVC já resultou em 2.550 mortes desde janeiro até 22 de outubro deste ano, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). No mesmo período, foram registrados 5.612 casos de AVC, com uma incidência maior entre homens de 60 a 69 anos e mulheres de 70 a 79 anos.
O AVC, conhecido popularmente como derrame, pode ser devastador, interrompendo o fluxo sanguíneo para o cérebro e podendo resultar em danos permanentes ou até morte. “A rapidez no atendimento médico é crucial para a recuperação do paciente. Reconhecer os sinais precocemente pode salvar vidas e minimizar as sequelas,” enfatiza Dr. Alfredo Busch, gerente técnico da Superintendência de Urgência e Emergência da SES. Os sintomas incluem dificuldades súbitas na fala, paralisia facial ou dos membros, e confusão mental.
Além dos esforços de tratamento, o Hospital Governador Celso Ramos (HGCR), em Florianópolis, está promovendo uma campanha de conscientização para prevenção do AVC. O hospital, que é referência no tratamento da doença em Santa Catarina, conta com uma equipe de neurologistas que atende cerca de 1.200 casos anualmente. O HGCR também oferece procedimentos de emergência, como trombólise e remoção de coágulos, essenciais nas primeiras horas após o início dos sintomas, para garantir uma recuperação mais efetiva.
Uma técnica usada para identificar os sinais de um AVC é chamada de SAMU, que significa:
Sorriso: Se o sorriso estiver assimétrico ou “torto”, pode ser um sinal de AVC.
Abraço: Verifique se a pessoa consegue levantar os dois braços; dificuldade em levantar um deles pode ser indicativo.
Música: Se a fala estiver arrastada ou confusa, isso pode ser um sinal de AVC.
Urgente: Ao identificar esses sinais, busque ajuda médica imediatamente, pois o tempo é crucial.
Se um ou mais sintomas forem identificados, é preciso dirigir-se imediatamente a um hospital mais próximo ou ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo 192, para que o paciente seja atendido.
Fonte: NSC
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