Bombardeio matou ao menos uma mulher e antecede proposta de cessar-fogo discutida por Trump e Putin
A Rússia realizou no domingo (19) o maior ataque com drones contra a Ucrânia desde o início da guerra, matando ao menos uma mulher e destruindo casas em várias regiões do país. A ofensiva antecede a reunião marcada entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo Vladimir Putin para discutir uma proposta de cessar-fogo.
Segundo o serviço de inteligência da Ucrânia, Moscou também planejava lançar um míssil balístico intercontinental ainda no domingo, em um gesto que foi interpretado como tentativa de intimidação ao Ocidente. O governo russo não respondeu imediatamente às acusações.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que tenta reconstruir laços diplomáticos com Washington após uma visita mal-sucedida à Casa Branca em fevereiro, reuniu-se neste domingo com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, e com o secretário de Estado, Marco Rubio, durante evento em Roma. O encontro, paralelo à cerimônia de posse do Papa Leão no Vaticano, durou cerca de 40 minutos.
Zelenskiy afirmou que a conversa foi produtiva e reiterou o compromisso da Ucrânia com uma “diplomacia real”. Segundo ele, é fundamental alcançar um cessar-fogo “total e incondicional o mais rápido possível”.
Na última sexta-feira (17), Rússia e Ucrânia retomaram, sob pressão dos EUA, o primeiro diálogo direto em mais de três anos. As negociações resultaram na promessa de troca de mil prisioneiros de cada lado, mas não houve consenso sobre a suspensão dos combates. A delegação ucraniana classificou as exigências russas como “inaceitáveis”.
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