A morte de Emídia Nunes, 74 anos, em um hospital de Taguatinga, Distrito Federal, transformou-se em um enigma policial. Após ser internada com ambos os rins, a autópsia da paciente revelou a ausência de seu rim esquerdo, deixando a família e as autoridades em busca de respostas.
Emídia, que celebrou seu 74º aniversário em 22 de março, começou a sentir dores abdominais poucos dias após a festividade. A suspeita inicial era de apendicite, que levou a idosa a frequentar várias unidades de saúde, incluindo hospitais regionais em Samambaia, Ceilândia e, finalmente, Taguatinga, onde morreu no dia 31 de março.
A descoberta do rim desaparecido veio à tona somente após a realização da autópsia, causando consternação entre seus familiares. Documentos médicos do dia anterior ao seu falecimento ainda indicavam a presença de ambos os rins, segundo reportagem do SBT News. A família, buscando entender o inexplicável, procurou assistência legal para denunciar o que acreditam ser um caso de negligência médica.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal comentou sobre o caso, explicando que, devido ao estado de saúde de Emídia, ela não seria elegível para doação de órgãos, o que descartaria a possibilidade de uma captação não autorizada. A hipótese trabalhada é que o rim possa ter sofrido atrofia decorrente de um processo infeccioso, uma complicação possível em pacientes diabéticos com histórico de infecções urinárias.
Investigadores da Polícia Civil do DF estão envolvidos no caso, que segue em aberto. Eles analisam as circunstâncias médicas e buscam confirmar as causas do desaparecimento do órgão. Até o momento, nenhum indício de remoção cirúrgica foi identificado, como confirmado pela ausência de cicatrizes ou sinais de intervenção recente.
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