Acusada de maus-tratos, a freira afirma ter sido alvo de preconceito por ser jovem, mulher e brasileira
Uma religiosa brasileira foi afastada da liderança de um mosteiro no norte da Itália após denúncias de maus-tratos e manipulação feitas por meio de carta anônima enviada ao papa Francisco. A religiosa, que liderava a comunidade desde 2018, afirma que sua aparência e nacionalidade pesaram na decisão, além de relatar ter sido alvo de comentários depreciativos por parte de superiores da ordem.
Mesmo após uma auditoria inicial recomendar o arquivamento do caso, o Vaticano reabriu a investigação em 2024 e concluiu pela destituição da religiosa, sem que ela tivesse oportunidade de defesa formal. A substituição ocorreu no mesmo dia da morte do papa Francisco, e mais da metade das religiosas que viviam no mosteiro decidiu deixar o local após sua saída.
A brasileira entrou com recurso no Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, a instância jurídica máxima da Igreja, alegando que foi afastada de forma arbitrária. O caso ganhou repercussão na imprensa europeia, com cobertura da emissora RAI e interesse de uma produtora alemã em adaptar a história para o cinema.
Fonte: Diário do Nordeste
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