Santa Catarina pode presenciar o fenômeno da “chuva preta” nesta sexta-feira (13), resultado da mistura de chuva com partículas de fuligem provenientes das queimadas na Amazônia. Diego Hemkemeier Silva, diretor do Instituto do Meio Ambiente (IMA), minimizou os riscos imediatos, mas alertou que, em grandes concentrações, essas partículas podem afetar a qualidade do solo e das águas, além de representar riscos à saúde se consumidas diretamente. O evento, que já foi observado no Rio Grande do Sul no início da semana, ocorre quando a chuva se combina com a poluição atmosférica, resultando em precipitação de cor escura.
O meteorologista Marcelo Martins, da Epagri/Ciram, explica que a “chuva preta” se deve à coloração alterada pela presença de fumaça e poluentes no ar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a exposição prolongada à poluição do ar pode exacerbar ou desencadear problemas graves de saúde, como doenças respiratórias e cardiovasculares, além de aumentar o risco de complicações durante a gravidez e outros problemas de saúde a longo prazo. Diante disso, o governo estadual emitiu um alerta sobre os perigos associados à baixa umidade e à qualidade do ar comprometida, especialmente para grupos vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com condições pré-existentes.
As recomendações das autoridades de saúde incluem manter-se hidratado, utilizar umidificadores ou recipientes com água para aumentar a umidade dos ambientes internos, evitar atividades ao ar livre durante períodos de alta concentração de poluentes e procurar atendimento médico em caso de sintomas respiratórios persistentes. Enquanto isso, o IMA planeja expandir a rede de monitoramento da qualidade do ar, com novas estações previstas para serem instaladas em Florianópolis e na região da Serra Catarinense nos próximos anos, visando melhorar o diagnóstico e a resposta a episódios futuros de poluição atmosférica.
Fonte: NSC
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