Um caso alarmante de assédio de um professor a uma estudante menor de idade está sendo investigado em Içara, no sul de Santa Catarina. O professor de 33 anos, casado e pai, é acusado de se aproximar da estudante de 15 anos através de uma rede social e fazer insinuações inapropriadas.
O professor, que também atua como treinador de um projeto escolar na cidade, iniciou o contato com a garota no dia 30 de junho. Ele respondeu a uma publicação da estudante com um emoji de coração, dando início a uma série de interações inapropriadas.
Dias depois, o professor retomou o contato, reagindo a uma história que mostrava a adolescente andando pela rua e questionou o destino dela. Em várias ocasiões, ele questionou se a garota estava solteira e chegou a enviar o número do seu WhatsApp, sugerindo que ela o contatasse caso quisesse “dar uma chance” a ele.
Em uma de suas muitas investidas, o professor sugeriu que eles fizessem um “teste” para ver se “dariam certo” e convidou a estudante para um jantar. A insistência do homem foi sempre seguida de risos, como se tentasse minimizar a gravidade de suas ações.
O caso veio à tona quando a jovem, visivelmente perturbada, recorreu ao seu pai. “Ela me ligou, disse que precisava conversar comigo. Quando chegou em casa, me abraçou e começou a chorar”, relatou o pai, que optou por manter sua identidade oculta.
Após ler as conversas entre a filha e o professor, o pai ficou atônito. “É difícil acreditar quando acontece com a gente, com nosso sangue. Naquele momento, fiquei muito preocupado”, confessou.
Após tomar conhecimento do caso, o pai da vítima registrou uma denúncia na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de Criciúma. Entretanto, como o caso ocorreu em Içara, a investigação será conduzida pela delegacia local.
O delegado Fernando Possamai, responsável pelo caso, confirmou que um possível crime de assédio está sendo investigado. Ele afirmou, no entanto, que a gravidade da situação será determinada à medida que a investigação avança nos próximos 30 dias.
“O assédio sexual tem algumas características, como uma relação de dependência hierárquica, por exemplo, um professor ou um patrão para a incidência desse constrangimento gerado pelo assédio”, explicou o delegado.
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