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Prefeitura de Curitiba esclarece que mães de bebê reborn não têm direito a assento preferencial

Com tom bem-humorado, a publicação ganhou grande repercussão nas redes sociais

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Câmara propõe multa de até R$ 30 mil para fura-fila com bebê reborn. Foto: Reprodução redes sociais

Uma publicação da Prefeitura de Curitiba viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (15) ao esclarecer, de que mães de bonecas reborn não têm direito ao uso de assentos preferenciais no transporte público. A imagem compartilhada mostra uma cadeira amarela com a frase: “Prefs alerta: mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial”.

A legenda reforça o tom leve da comunicação: “Prefs alerta (mas com carinho): A gente entende o apego, mas os bancos preferenciais são para públicos prioritários”. O post finaliza com bom humor: “Os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho”.

As bonecas reborn têm atraído colecionadores e entusiastas por sua aparência extremamente realista. Produzidas de forma artesanal, podem custar entre R$ 750 e R$ 9.500, sendo cuidadosamente montadas e pintadas à mão para reproduzir a textura da pele de um bebê, com detalhes como veias, manchas e cabelo implantado fio a fio. O termo “reborn” significa “renascida” em inglês, e define a proposta de realismo que essas peças carregam.

Para muitos colecionadores, as bonecas reborn têm valor emocional e simbólico, representando vínculos afetivos com a infância ou com a ideia de maternidade. Em alguns casos, também são utilizadas como recurso terapêutico por pessoas que enfrentam o luto ou a solidão.

Apesar desse aspecto emocional, o tema gera debates nas redes sociais, especialmente sobre o comportamento de quem trata essas bonecas como bebês reais, com rotinas de cuidado, passeios, visitas a hospitais e até prioridade em filas.

No post da Prefeitura de Curitiba, um internauta ironizou: “Mas TEM direito à vaga no CAPS”.

Bebês reborn com certidão de nascimento e teste do pezinho geram polêmica em cidade de SC

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Foto: Andréia Bertoli / Divulgação

A criação e o colecionismo de bebês reborn têm ganhado destaque e dividido opiniões em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Feitos de forma artesanal para simular recém-nascidos, os bonecos são personalizados com detalhes como cor da pele, olhos, cabelos e até documentos fictícios, como identidade, certidão de nascimento e teste do pezinho. A prática é conduzida por Andréia Bertoli, artesã que comanda uma espécie de “maternidade reborn” na cidade.

O processo de produção é minucioso e inclui a aplicação de cabelo fio a fio, pintura realista e ajustes sob medida conforme o desejo do cliente. Segundo Andréia, o público é variado: crianças, adultos e até idosos já encomendaram os bonecos.

Enquanto alguns criticam o vínculo emocional com objetos inanimados, outros valorizam a técnica e a sensibilidade envolvidas. Celebridades como Gracyanne Barbosa e o padre Fábio de Melo já apareceram com seus bebês reborn, ampliando a visibilidade do tema.

Bebês reborn viraram projeto de lei até no Congresso Nacional

O deputado federal Zacharias Calil (União-GO) protocolou nesta quinta-feira (15) o primeiro projeto de lei no Congresso Nacional voltado ao uso de “bebês reborn” — bonecas hiper-realistas que simulam crianças reais. A proposta prevê multa de até 20 salários mínimos para quem tentar obter benefícios destinados a bebês de colo usando as bonecas, como atendimento preferencial ou descontos em serviços.

Além da iniciativa federal, outras propostas sobre o tema tramitam em assembleias estaduais, como em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre elas estão a proibição de atendimento no SUS para esses bonecos, obrigatoriedade de identificação visível nos brinquedos e até a criação de programas de saúde mental para pessoas que se consideram mães ou pais de “reborns”.

*Supervisionado por Everton Palaoro

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Fonte: Visor Notícias

Sobre o autor:
Emanuele
Emanuele Azevedo
Emanuele Vitória Azevedo Dutra é estudante de Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí. Atua como assistente na redação do Visor Notícias.

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