Polícia Civil investiga perfis falsos criados para humilhar alunos em escola de Itapema
"Você é ridícula, [...] seus dentes são todos tortos, [...] nem suas amigas gostam de você", dizia um dos "recados" compartilhado no perfil criado para prática do bullying digital
Perfis não autênticos em redes sociais, com o propósito de expor e ofender alunos, estão sob investigação da Polícia Civil. O crime foi levado ao conhecimento da polícia após ação da diretora de uma escola em Itapema, localizada no Litoral Norte de Santa Catarina.
Segundo registros, a diretora, além de informar o caso à polícia, também comunicou o fato à secretaria de Educação. As informações iniciais apontam que a criação desses perfis possivelmente partiu dos próprios alunos da instituição.
Difamação e segredos
Os conteúdos publicados nesses perfis eram direcionados aos estudantes. Eles incluíam revelações de informações privadas e atos classificados pela polícia como difamação. O objetivo, conforme relatórios, era humilhar os colegas.
O procedimento de investigação está em andamento, buscando identificar os responsáveis por tais ações. Paralelamente, a escola em questão iniciou medidas educacionais. A intenção é conscientizar os alunos sobre os impactos e consequências de tais atitudes, buscando prevenir futuros incidentes similares.
Bullying Digital: O Perigo nas Plataformas Virtuais
O bullying digital, também conhecido como cyberbullying, refere-se ao assédio realizado por meio de dispositivos eletrônicos e plataformas online. Essa forma de intimidação pode ser encontrada em redes sociais, apps de mensagens, jogos online e telefones. O objetivo? Causar medo, irritação ou vergonha nas vítimas. Algumas práticas incluem:
Publicar inverdades ou fotos embaraçosas de alguém online;
Disparar mensagens insultantes ou ameaçadoras;
Se fazer passar por alguém e disseminar mensagens prejudiciais em nome dessa pessoa.
Embora o bullying tradicional e sua forma digital possam coexistir, o cyberbullying possui um diferencial: deixa vestígios. Esse registro digital pode ser vital para identificar e combater a prática abusiva.
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Fonte: Visor Notícias
Sobre o autor:
Redação Visor Notícias
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