A Polícia Civil vai investigar uma chacina de cães que foi registrada em Palhoça, na Grande Florianópolis. O caso foi registrado através de um Boletim de Ocorrência na sexta-feira (11). Conforme relatos, um levantamento já indica que ao menos 20 animais foram mortos com uso de veneno na cidade apenas neste ano.
Segundo a delegada Débora Mariani Jardim, três dos cães eram de uma protetora animal e o outro era de um vizinho. Os quatro animais ficavam em terrenos no bairro Guarda do Cubatão. A mulher registrou a denúncia dos óbitos no sistema da Polícia Civil e contatou a Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea) do município.
A notícia da morte de mais quatro cães assassinados chegou aos grupos de protetores e ativistas da causa animal da região. Eles afirmam, segundo a delegada, que mais de 20 animais perderam a vida neste ano por envenenamento. “Diante desses absurdos que estão acontecendo em Palhoça, tem uma equipe de investigação que está só em cima disso e denúncias sobre animais”, afirmou Jardim.
No entanto, a delegada informa que, para investigar as mortes dos cães, é preciso ter a confirmação da causa do óbito e o registro do boletim de ocorrência. Sem os documentos necessários para sustentar a investigação, é mais difícil responsabilizar o culpado pelas mortes, ressalta: “ Não basta falar “meu cão foi envenenado”. É preciso de um laudo veterinário, um documento de um médico veterinário ou da Dibea. Se temos essa comprovação, vamos investigar quem fez isso”, disse.
A delegada ainda afirmou que um inquérito policial anterior semelhante, instaurado sobre envenenamento de cães, já está em fase final e aponta um suspeito.
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