Três carcaças de jacarés, com cerca de 1,5 metros e mais de 35 kg, foram depositadas no fundo do oceano por biólogos
Pesquisadores de biologia marinha vivenciaram momentos de surpresa e perplexidade ao analisar filmagens que mostram criaturas incomuns consumindo a carcaça de um jacaré no fundo do oceano, próximo ao Golfo do México. O estudo, divulgado pelo portal R7, tinha o objetivo de compreender o comportamento das criaturas das profundezas e suas possíveis relações com os répteis pré-históricos, como os dinossauros.
Três carcaças de jacarés, com cerca de 1,5 metros e mais de 35 kg, foram depositadas no fundo do oceano por biólogos. O intuito era investigar como as criaturas abissais reagiriam a uma fonte de alimento como essa. As duas primeiras carcaças atraíram caranguejos, isópodes e caracóis, mas a terceira revelou uma descoberta inesperada: estava coberta por criaturas que os pesquisadores apelidaram de “vermes zumbis”.
Estes enigmáticos organismos não só consumiram o jacaré como também o arrastaram por mais de 9 metros. Oito dias após o início do experimento, os pesquisadores retornaram ao local e encontraram apenas os esqueletos dos répteis e as cordas que os amarravam.
Craig McClain, o organizador da missão, especulou sobre os possíveis responsáveis por esse fenômeno intrigante. “Através de um processo de raciocínio e exploração de diferentes opções, pensamos que uma das duas espécies de tubarão é a candidata mais provável. Essas duas espécies potenciais eram um tubarão-da-groenlândia ou um tubarão-albafar,” disse McClain.
O estudo lança novas luzes sobre as complexas interações ecológicas que ocorrem nas regiões mais inacessíveis do oceano e também levanta questões fascinantes sobre o papel dos répteis pré-históricos na cadeia alimentar marinha. Embora os resultados sejam preliminares, eles certamente abrem caminhos para pesquisas mais aprofundadas sobre a biodiversidade das profundezas oceânicas e os mistérios ainda não desvendados deste ambiente extremo.
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Fonte: Visor Notícias
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